Diarista relata detalhes de como encontrou advogada Izadora Mourão morta
Segundo a diarista, a mãe da advogada, Maria Nerci, ligou para ela no horário de 9h30 da manhã e pediu para que fosse até a casa, no último sábado (13).
A diarista que esteve presente na cena do crime do assassinato da advogada Izadora Mourão de 41 anos, no último sábado (13), contou detalhes sobre o que viu quando chegou ao local e o desespero ao perceber que a mulher estava morta, em entrevista à TV Cidade Verde.
Segundo a diarista, a mãe da advogada, Maria Nerci, ligou para ela no horário de 9h30 da manhã e pediu para que fosse até a casa. A diarista chegou a questionar se estava tudo bem, mas Nerci só disse para ela ir.
- Foto: DivulgaçãoAdvogada Izadora Santos Mourão
"A dona Nerci me chamou, ligou pra mim 9h30 da manhã (eu sei que é esse horário porque é o hora que tomo meu remédio de pressão). Aí ela ligou e perguntou: dá pra tu vir aqui? eu disse: dona Nerci o que está acontecendo? ela disse: não, vem aqui. Dona Nerci, mas o que é que está acontecendo? você está bem? o João Paulo está bem? ela disse: não, tu vem aqui que chegar aqui tu vê. Aí eu fui", disse a diarista.
Ela disse ainda que percebeu que a mãe de Izadora apresentava tranquilidade a todo o momento e disse a diarista que uma mulher havia cometido o crime.
“Quando ela (mãe de Izadora) abriu (a porta) falou assim: deram uma facada na Izadora. Entrou uma mulher aqui e deu uma facada na Izadora. Eu fiquei desesperada e saí correndo, eu disse: dona Nerci, dona Nerci chame o Samu, chame o Samu e corri. Ela estava sentada no chão e perguntei: Izadora, Izadora o que é que tu tem, minha filha? quem fez isso contigo? peguei no pulso e ela já estava gelada. Aí eu disse: dona Nerci cadê o João Paulo? ela disse: tá ali dormindo. Não sei se ele estava dormindo ou se fazendo. Acho que era se fazendo. Saí correndo para o quarto dele, cheguei lá e mexi, mexi com ele e disse: João Paulo, João Paulo acorda que a Izadora tá passando mal. Aí eu fiquei com medo dele estar dormindo e sentir alguma coisa. Eu disse: te senta. Ele disse: não, vamos levar ela ao hospital. Ele se sentou e eu disse: olha, João Paulo, não tem mais que chamar hospital, tem que chamar é a polícia. Pelo amor de Deus! agora, agora. Ele se levantou e foi lá”, relatou.
- Foto: DivulgaçãoMaria Nerci, mãe de João Paulo, suspeito de matar a irmã, Izadora Mourão.
Segundo as investigações do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a mulher indicada pela mãe, como autora do crime não existe e foi inventada para criar um álibe para o filho, o jornalista João Paulo, que está preso preventivamente.
A diarista disse ainda que depois que pediu que João Paulo ligasse para a polícia, ele pareceu nervoso. "Aí ele foi lá pra varanda e eu disse: João Paulo, você já ligou pra polícia? e ele respondeu: tô tentando, tô tentando. Ele estava como se estivesse nervoso. Agora ela, dona Nerci, sempre era mais calma. Mas ele era como se estivesse nervoso tentando ligar pra polícia”, disse a diarista.
Com a prisão do irmão da advogada, a diarista disse que acredita que foi chamada à residência porque queriam incriminá-la. “Eu tô me sentindo hoje, que ela me chamou pra poder me culpar, pra me culpar. Ter deixado eu pegar nela, que não era pra ter feito isso!”, declarou.
Pedro II
Piauí
Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa - DHPP
Polícia Civil do Piauí
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