"Transporte público corre risco de parar em Teresina", afirmam empresários
De acordo com a advogada dos empresários, Nayara Moraes, devido a pandemia a quantidade de pessoas que está circulando é muito menor.
Nesta quinta-feira (10), a Comissão de Inquérito Parlamentar (CPI) do Transporte Público ouviu os representantes da empresa Teresina, Viação Santana e Transfácil, encerrando as oitivas com os empresários.
A Comissão informou que na próxima semana iníciará as oitivas com os ex-gestores da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans).
- Foto: DivulgaçãoOitivas da CPI Transporte Público
Durante as oitivas de hoje, a CPI ouviu os empresários Nilo Campelo, da empresa Teresina; Francisco Sobrinho, da Viação Santana; e Moisés Sérvio, da Transfácil. Os proprietários das empresas repassaram informações sobre a quantidade atual de ônibus em operação e funcionários atuantes, além dos valores recebidos nos últimos cinco anos.
De acordo com a advogada dos empresários, Nayara Moraes, devido a pandemia a quantidade de pessoas que está circulando é muito menor e que o sistema está prestes a parar caso a prefeitura não quite os débitos em aberto.
“A maior parte dos empresários não conseguem sobreviver com o dinheiro da catraca em um contexto de pandemia. É preciso o pagamento do valor atrasado, o cálculo da TPI para que eles se certifiquem dos valores em aberto e a regularidade dos pagamentos mensais. Sem isso o sistema para, pois a quantidade de pessoas que está circulando é muito menor e a liberação de outros modais para o sistema faz com que diminua a quantidade de passageiros pagantes. É um estrangulamento contínuo, acreditamos que em poucas semanas haja uma dificuldade total e o sistema corre o risco de parar ainda nesse semestre”, pontuou.
Segundo a Comissão, todos os empresários não souberam dizer o valor que as empresas têm a receber e atribuíram o declínio do transporte público à pandemia e às verbas indenizatórias não pagas pela prefeitura.
Já na próxima terça-feira (15) devem ser ouvidos os ex-superintendentes da Strans, Carlos Daniel e Weldon Bandeira. Para o presidente da CPI, vereador Dudu Borges, durantes a realização das oitivas vários pontos ficaram claros.
“Das oitivas dos empresários, que estão sendo concluídas hoje, alguns pontos ficaram claros e nós vamos aprofundar com as informações que estão chegando do poder público e com as próximas oitivas. Queremos agora compilar as informações das empresas e ouvir os ex-gestores para começar a dar um norte para o relatório da CPI”, afirmou.
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