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"Sistema não acompanhou a necessidade", diz Carlos Daniel na CPI

Conforme o ex-gestor da Strans que esteve à frente da pasta no período de 2014 a 2019, há uma demanda de até 6 milhões de teresinenses que precisam do transporte na capital.

Na manhã desta terça-feira (15), a Comissão de Inquérito Parlamentar (CPI) do Transporte Público de Teresina realizou as oitivas com ex-gestores da Superintendia Mundial de Transportes e Trânsito (Strans).

Conforme o ex-gestor da Strans, Carlos Daniel, que esteve à frente da pasta no período de 2014 a 2019, há uma demanda de até 6 milhões de teresinenses que precisam do transporte na capital, e que o sistema não supriu a necessidade da população.

  • Foto: Luís Marcos/ ViagoraCâmara municipal de TeresinaCâmara municipal de Teresina

 “Tem que se bancar o transporte público, o cidadão anda todos os dias nas ruas e precisa todo dia de um transporte. Teresina tem uma demanda de 5/6 milhões de passageiros por mês, então o sistema infelizmente não acompanhou a necessidade. A qualidade do sistema é fraca, e nós enquanto estivemos na Strans brigamos diuturnamente para poder fiscalizar e cobrar, para que o sistema funcionasse”, destacou.

De acordo com o presidente da Comissão, vereador Dudu, precisa haver uma mudança urgente no sistema de transporte da capital, que segundo ele, o que está em vigência desagrada a população devido a tantas greves.

  • Foto: Luís Marcos/ ViagoraCâmara municipal de TeresinaCâmara municipal de Teresina

“Do jeito que está aqui hoje nós não temos como permitir que ele continue. Qual o sistema que nós temos? Nós temos um sistema? Um sistema que é greve por cima de greve um sistema que desagrada a população, humilha os trabalhadores, nós não podemos permitir que continue esse sistema forma como está. Se depender do vereador Dudu, ele vai ser estipado sim! Porque esse não é um sistema de transporte público, isso é uma humilhação para o povo de Teresina como um todo”, pontuou o parlamentar.

Subsídios

Para Carlos os subsídios público é um benefício ao usuários do transporte público, que sem esse recurso a passagem poderia dobrar de valor. “As empresas não suportam sem os subsídios público. A ausência dos subsídios tem uma consequência direta no valor da tarifa, se sobrar tarifa ela vai passar com certeza e ficar próximo dos R$ 6,00”, frisou.

Segundo o ex-gestor, a gratuidade do transporte público afeta o sistema e chega a pesar na passagem.

“A quantidade de estudantes e passageiros usuários do sistema tem que voltar as proporções iniciais do estudo, a gratuidade é uma coisa gigantesca, o que também afeta o sistema. Eu não vou discutir aqui, eu sei que a gratuidade ela chega a pesar na passagem, e hoje no sistema tem coisa que nós não nós sentimos a liberdade de interferir, mas que tem outras coisas que podem interferir para que se torne a passagem mais barata, para que os recursos a serem adotados se tornem menor também pro Poder Público”, frisou.

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