“A PF tem que investigar”, diz Robert Rios sobre contrato da FMS
A declaração do vice-prefeito foi feita após uma auditoria feita pelo TCU apontar superfaturamento de R$ 2,8 milhões em contrato da FMS com a Distrimed, firmado em 2020.
O vice-prefeito e secretário municipal de Finanças, Robert Rios (PSB), afirmou, nesta quinta-feira (22), que casos de superfaturamento em contratos da Prefeitura de Teresina, firmados na gestão tucana e que envolvam recursos da União, devem ser investigados pelo Ministério Público Federal e a Polícia Federal.
A declaração foi feita após uma reportagem publicada pelo Viagora sobre uma auditoria realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) apontar superfaturamento de R$ 2,8 milhões em um contrato da Distrimed com a Fundação Municipal de Saúde (FMS), firmado em 2020 para aquisição de testes rápidos para Covid-19.
- Foto: Luís Marcos/ViagoraRobert Rios (PSB), vice-prefeito e secretário de Finanças.
“O superfaturamento, seja na gestão passada ou nessa gestão, é crime. Sendo crime, o Ministério Público tem que tomar providências. Se o Tribunal de Contas apontou superfaturamento, tem que remeter ao Ministério Público e o MP vai analisar se cabe oferecer uma denúncia ou pedir abertura de inquérito. [É de responsabilidade do] Ministério Público Federal e da Polícia Federal. Ao chegar na minha mão, pelo Tribunal de Contas, na mesma hora eu mando para o MPF e para a Polícia Federal, pode ser da gestão passada ou dessa gestão, o que for”, comentou o secretário.
Robert informou ainda que irá questionar o presidente da FMS, Gilberto Albuquerque, se o órgão municipal ainda possui contratos ativos com a empresa para, caso tenha, suspendê-los.
“Vou chamar o presidente da Fundação e mandar cancelar todos os contratos, se tiver, com essa distribuidora. Se o Tribunal de Contas diz que foram superfaturados os produtos comprados pela prefeitura, ela perdeu a credibilidade que tinha para fazer contratos com o poder público. Acho que a empresa não é mais parceira da prefeitura no ano de 2021, devido a uma investigação da Polícia Federal. Mas se tiver contratos, vai sair”, disse o vice-prefeito.
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