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Consumidores reclamam da alta nos preços do pescado em Teresina

Com o aumento da procura, os teresinenses tem reclamado dos custos dos produtos tradicionais do período da Semana Santa.

  • Luis Marcos/ Viagora Movimentação no mercado do peixe1 / 15 Movimentação no mercado do peixe
  • Luis Marcos/ Viagora Movimentação no mercado do peixe2 / 15 Movimentação no mercado do peixe
  • Luis Marcos/ Viagora Val Alencar, consumidora3 / 15 Val Alencar, consumidora
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  • Luis Marcos/ Viagora Erison Lucas, Permissionário7 / 15 Erison Lucas, Permissionário
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  • Luis Marcos/ Viagora Movimentação no mercado do peixe10 / 15 Movimentação no mercado do peixe
  • Luis Marcos/ Viagora administrador do mercado do Peixe, Francisco Macedo11 / 15 administrador do mercado do Peixe, Francisco Macedo
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No período da quaresma e em preparação à Semana Santa, o Mercado do Peixe de Teresina recebe tradicionalmente várias pessoas em busca de pescados para o período e de preços mais acessíveis. Com o aumento da procura, os consumidores tem reclamado dos custos dos produtos no local.

Nesta-segunda-feira (11), o Viagora percorreu o Mercado e conversou com permissionários e consumidores sobre as vendas e impactos dos preços no bolso do consumidor.

Segundo o diretor administrativo do Mercado do Peixe, Francisco Macêdo, os permissionários estão otimistas com a expectativa de vender muito durante o período de Semana Santa.

“A expectativa está muito grande, o Teresinense já tem essa tradição de vir ao mercado comprar o seu peixe. Aqui no mercado do peixe a gente tá com muitos peixes frescos, peixes bons tanto da água doce, como da água salgada. O preço do peixe tá acessível ao cliente que vir comprar o seu peixe, o mercado está abrindo das 3h da manhã até as 14h para não faltar peixe na mesa do consumidor. A expectativa dos permissionários é passar mil pessoas que passam todos os anos. A expectativa é grande de vender muito bem esse ano”, disse.

Para a permissionária Camila Castro, dona de uma banca de peixe, apesar dos valores terem aumentado bastante ela espera fazer boas vendas, visto que estão vindo de dois anos de pandemia, com as vendas no período pretendem superar isso. 

“A gente está esperando um movimento muito grande, que a gente vem de dois anos de pandemia, então esse ano com o afrouxamento a gente tá esperando um movimento maior, a gente espera por dia umas 5 mil pessoas, para gente poder conseguir superar esses dois anos que passou, e um movimento de dinheiro alto, para poder compensar tudo que a gente vem passando e aquele problema do peixe, da doença. Então a gente tá esperando um movimento grande. O movimento hoje, por enquanto, ainda tá fraco, mas comparado com as segundas feiras que não tem ninguém, nós estávamos fechando na segunda, hoje já tem muita gente, mas daqui pra mais tarde vai lotar”, disse.

Em contrapartida, os consumidores relataram que o aumento dos preços está muito grande em comparação aos outros anos. Para a consumidora Val Alencar, que tem a tradição de comprar peixe nesse período, os valores surpreenderam.

“Exploração total, vim aqui antes da semana santa os preços estavam outros, agora tá muito acima do esperado pelo próprio mês, muito explorado o consumidor, em média aumentou R$ 3, R$ 4 no quilo do peixe, que no montante vai aumentando muito mais. Vou comprar só o básico, vou comprar só para a semana e depois que passar a semana santa que eu vou comprar mais. Para o resto do mês que não tá dando”, afirmou.

A Tatiana Riberiro foi outra consumidora que expressou surpresa com os valores dos produtos e contou que a solução que encontrou foi diminuir nas compras e comprar os peixes mais baratos. 

“Um absurdo os valores, tá tudo alto, tudo caro, tá um absurdo, a gente procura umas coisas mais baratas para comprar, diminuir na compra né, porque não dá pra comprar muito, a gente vai se virando com o pouco", comentou.

A permissionária, Camila Castro, também falou sobre o aumento dos preços tanto para o consumidor quanto para quem vende. Ela relatou “Os preços subiram demais, coisa de 50% a mais do que a gente já vinha comprando e é ruim tanto pra gente como pro consumidor final, porque a gente não tem como manter o preço se a gente vem pegando um aumento exorbitante, mas é assim o consumidor leva e a gente tem que comprar porque não pode deixar faltar mercadoria”, afirmou.
Semana Santa

A quaresma, período que se inicia na Quarta-feira de cinzas e termina na páscoa, é comum aos católicos a redução do consumo de carnes vermelhas e aumento do consumo de peixe.

Por Anna Paula Couto

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