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Central Estadual de Transplantes realiza ações no Piauí

Segundo o governo, a atividade acontece entre os dias 6 a 30 de setembro diversas atividades que visa a conscientizar à população.

A Central Estadual de Transplante do Piauí, realiza entre os dias 6 a 30 de setembro diversas atividades que visa a conscientizar à população piauiense sobre a importância da doação de órgãos para salvar vidas. No Piauí 719 pessoas estão na fila de espera para receber um órgão ou tecido, desse total, 387 aguardam por uma córnea e 332 esperam para receber um rim.

Segundo o Governo do Estado, a Campanha “Doe Órgãos a Vida Precisa Continuar” tem seu evento principal no dia 27 de setembro, Dia Nacional do Doador de Órgão e Tecidos, que será marcado por uma celebração, que acontecerá às 09 horas na Capela do Hospital Getúlio Vargas, em homenagem a todos os doadores do Piauí.

Para a coordenadora da Central de Transplantes do Piauí, Lourdes Veras, a ação irá acontecer toda a semana visitando os hospitais. “Vamos estar a semana toda visitando os hospitais, pois são os pontos onde estas doações normalmente acontecem, levando as informações que são essenciais para o esclarecimento sobre a necessidade da doação de órgãos. E no dia 28 também faremos uma caminhada na Ponte Estaiada em prol da doação de órgãos e tecidos”, destaca.

Conforme dados do Governo, até o mês de setembro de 2022 o estado do Piauí realizou 127 transplantes de córneas e 21 de rim. Também foram efetivadas 11 retiradas de fígados. Até o nono mês do ano, no estado foram 58 doações de pacientes, que tiveram parada cardiorrespiratórias, e 15 através de pessoas que faleceram por morte encefálica (completa e irreversível parada de todas as funções do cérebro).

No Brasil, a remoção de órgãos só pode ser realizada após a autorização familiar. A legislação determina que a família seja a responsável pela decisão final. A melhor maneira de garantir efetivamente que a vontade do doador seja respeitada, é fazer com que a família saiba sobre do desejo de doar do parente falecido. Na maioria das vezes os familiares atendem a esse desejo, por isso a informação e o diálogo são absolutamente fundamentais, essenciais e necessários.

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