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Sistema Nacional de Análise Balística é inaugurado em Teresina

Os equipamentos foram adquiridos em convênio com o Governo Federal e tem como objetivo aumentar a resolutividade de crimes com ferramentas de comparação balística.

  • Matheus Santos/Viagora Material de Sistema Nacional de Análise Balística1 / 7 Material de Sistema Nacional de Análise Balística
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  • Matheus Santos/Viagora Secretário de Segurança Pública, Chico Lucas5 / 7 Secretário de Segurança Pública, Chico Lucas
  • Matheus Santos/Viagora Diretor da Polícia Científica do Piauí - Antônio Nunes6 / 7 Diretor da Polícia Científica do Piauí - Antônio Nunes
  • Matheus Santos/Viagora Perito Criminal da PF - Lehi Sudy7 / 7 Perito Criminal da PF - Lehi Sudy

Na manhã desta segunda-feira (16), o secretário de Segurança Pública do Estado, Chico Lucas, juntamente com o diretor de Polícia Científica, Antônio Nunes e com o perito criminal da Polícia Federal, Lehi Sudy, inauguraram o Sistema Nacional de Análise Balística (SINAB), no Instituto de Criminalística Vital Araújo da Polícia Civil do Piauí, localizado na zona Sul de Teresina.

Os equipamentos foram adquiridos em convênio com o Governo Federal e tem como objetivo aumentar a resolutividade de crimes com ferramentas de comparação balística.

O secretário Chico Lucas explicou a importância da implantação desse sistema para a polícia científica no estado. “Dará autonomia à polícia científica, estruturando com tecnologias que podem dar respostas rápidas aos inquéritos policiais e as equipes de investigação de inteligências. Então o Sinab, esse equipamento que a Cenafi está trazendo pra cá também nesse contexto, mas não vai ser só isso, nós vamos ampliar e melhorar a oferta de serviço do Instituto de Medicina Legal, também vamos ampliar a melhoria da oferta de serviços do Instituto de Unificação que faz parte aqui, e o que for preciso para ter mais tecnologia, mais avanço, nós vamos estar aqui junto com a diretoria de polícia científica trabalhando para equipar, melhorar e qualificar os servidores”, disse.

O diretor de Polícia Científica, Antônio Nunes, disse que com o Sinab, será mais perceptível as comparações balísticas e que funciona nacionalmente.

“O Sinab é um programa que iniciou com o Governo Federal com cooperação com Estados pelo motivo que é necessário que se faça a percepção penal e ir atrás desses grupos criminosos, dentro dos próprios estados, em todo o Brasil. Então esse compartilhamento de inteligência, em especial como o caso de análise balística ele é importante que se tenha o mesmo aparelho, o mesmo tipo de software, o mesmo tipo de treinamento para que as comparações sejam possíveis. Antes você comparava dentro do Estado, não com a rapidez que esse sistema retorna. De um Estado para o outro, a gente tinha que suspeitar e pedir dado, fazer telefonemas, ofícios e isso perdia muito tempo, e às vezes nem se descobria. Na prática era muito pouca a inteligência em termos balísticos”, destacou.

O perito criminal da PF e coordenador de treinamento, Lehi Sudy, falou que sistema contribuirá na rapidez dos resultados balísticos, e destacou sobre o preparo dos peritos para manusear o Sinab.

“O Sinab ele agora permite uma integração entre as polícias Federal e Civil, entre a polícia técnica desse estado e todos os outros Estados do Brasil. Então agora os casos independente de onde estão sendo investigados, eles podem ser correlacionados, como isso funciona? Os homicídios, os roubos, crimes com armas de fogo serão cadastrados nesse sistema, e o sistema faz uma busca aqui dentro do estado, e nos outros estados, entre a Polícia Federal e Estadual tentando trazer para o perito a indicação da autoria daquele crime. Claro que precisa de perito, vamos dar o treinamento, o sistema não é mágico, mas sistema permite comparação muito além da capacidade humana, e o perito bem treinado recebendo aqueles resultados vai buscar, vai fazer o filtro para tentar identificar a autoria daquele crime. Um homicídio cadastrado no sistema ele nunca mais é esquecido”, falou.

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