Escritório Social registra 2 mil atendimentos a egressos no Piauí
De acordo com o Escritório Social do Tribunal de Justiça do Piauí (ES/TJ-PI), o objetivo é auxiliar na reintegração de pessoas egressas ao sistema prisional do Piauí.
O Escritório Social do Tribunal de Justiça do Piauí (ES/TJ-PI), anunciou que ao longo do ano de 2022, seus servidores realizaram 2.030 atendimentos aos egressos do sistema penitenciário do Estado do Piauí e seus familiares. O ES/TJ-PI integra o programa Fazendo Justiça, executado pelo TJ-PI e Conselho Nacional de Justiça e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD/ONU), e visa auxiliar na reintegração de pessoas egressas ao sistema prisional do Piauí.
De acordo com o Escritório Social, 1.160 atendimentos a egressos foram feitos, além de 115 atendimentos a familiares e 82 novos cadastros feitos e 673 contatos realizados via telefone ou virtual.
![Escritório Social realizou mais de 2 mil atendimentos a egressos no Piauí.](/media/images/2023/01/24/escritorio-social-realizou-mais-de-2-mil-atendimentos-a-egre.jpg.950x0_q95_crop.webp)
Conforme o relatório feito pelo ES/TJ-PI, o público atendido é majoritariamente masculino (87,9% dos cadastros), com idades de 25 a 49 anos (90,4%), sendo a maioria solteiro(a)s (46,7%) ou em união estável (35,5%), com renda familiar de até dois salários mínimos (75,2%), escolaridade de até o ensino fundamental completo (60,1%), e autodeclarados pretos ou pardos (89%).
O levantamento aponta ainda que foram utilizados dados do Sistema de Cadastro de Reeducandos e Egressos do Sistema Prisional (Sicare), do TJ-PI, que registraram 550 egressos e egressas do sistema prisional estão inscritos para acompanhamento em ação conjunta com o Escritório Social.
Segundo a assistente social da Vara de Execuções Penais da comarca de Teresina, Christiane Cardoso, explica as funções do EST/TJ-PI.
“o Escritório Social é um serviço que tem como proposta apoiar a reintegração de pessoas egressas do sistema prisional e também seus familiares, enquanto ferramenta de acesso às políticas públicas e serviços, a fim de promover cidadania e viabilização de direitos. O acesso é voluntário e não está vinculado a decisão judicial, ou seja, o/a egresso/a não é obrigado/a comparecer ao Escritório Social, mas é um direito dele/a caso tenha interesse. Também não precisa de agendamento prévio para atendimento”, frisou a assistente.
Por fim, a assistente social pontua que inúmeras ações estão previstas por intermédio de parceria com órgãos públicos, privados e organizações da sociedade civil.
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