Viagora

Feira de livros usados da Praça do Fripisa tem aumento das vendas

Após longo período de pandemia, os vendedores relatam que a comercialização do produto está crescendo.

  • Matheus Santos/Viagora Feira do Livro1 / 4 Feira do Livro
  • Matheus Santos/Viagora Feira do Livro2 / 4 Feira do Livro
  • Matheus Santos/Viagora Feira do Livro3 / 4 Feira do Livro
  • Matheus Santos/Viagora Maria Núbia Martins4 / 4 Maria Núbia Martins

Com a volta às aulas em 2023, a procura de livros didáticos com valores acessíveis em Teresina aumenta. O Viagora foi até a feira do livro, localizada na praça Demóstenes Avelino, também conhecida como Praça do Fripisa, para conversar com vendedores e clientes que buscam vender e comprar os materiais didáticos para o início das aulas.

Para o vendedor Francisco, que vende materiais desde o primário até para alunos do ensino médio, as vendas diminuíram, pois, muitas escolas começaram a adotar o sistema de apostila, deixando de lado os livros convencionais. “Diminuiu um pouco, devido a muitas escolas que estão adotando sistema de apostila, o kit, a apostila que só vende na escola. A escola amarra o pai e ele não tem direito nem de pesquisa”, conta o vendedor.

De acordo com Sara Martins, mãe de um aluno, ter escolha de onde vai comprar o material é uma vantagem. “É bom conseguir um valor melhor. Normalmente esses materiais nas escolas é um absurdo, mas quando você pega de segunda mão compensa mais”, conta a mãe.

Já a vendedora Maria Núbia, que vende livros há mais de 20 anos, para o primário até o ensino superior, conta que por conta da recente pandemia as vendas ainda estão engatinhando, mas que a feira já está se reestabelecendo. “Com a pandemia a gente está se reestabelecendo agora, mas está razoável . Não está bom como era antigamente, como era nos anos anteriores, mas está dando”, diz Núbia.

A vendedora conta que o mês de janeiro era considerado o melhor mês de vendas, mas agora os vendedores precisam esperar as feiras das escolas particulares. “O mês de janeiro era considerado o melhor, agora a gente tem que esperar as feiras das escolas particulares, das grandes escolas, que quando não tem a feira tem o grupo das mães, e aí o que eles não conseguem trocar, vem para cá”, explica a vendedora.

Finalizando, Maria Núbia ressalta que as vendas não são feitas apenas no local, e que passaram a ser vendidos também de forma online para todo o Brasil. “A maioria está saindo online, no online bomba. Muitos colegas daqui estão entrando”, completa Maria Núbia.

Facebook
Veja também