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Detentos da Major César são qualificados em curso de piscicultura

A iniciativa foi promovida em parceira com a Sejus e os detentos que participam têm 1 dia reduzido no total de suas penas a cada 12 horas de estudo.

Nessa sexta-feira (13), um grupo formado por cerca de 60 reeducandos da Colônia Agrícola Major César Oliveira finalizaram um curso de piscicultura. Promovida por meio de parceria entre a Secretaria de Justiça do Piauí (Sejus), Prefeitura Municipal de Teresina, Fundação Wall Ferraz e Fundação Reciclar, a iniciativa foi realizada na Fundação de Proteção ao Meio Ambiente e Ecoturismo (Funpapi).

De acordo com o Governo do Estado, o curso ofereceu o aprendizado de conhecimentos teóricos e práticos, com uma carga horária de 30 horas. O professor Emanuel Airton, engenheiro de pesca e professor doutor em Biotecnologia, afirma que os beneficiados tiveram acesso a informações que os capacitam para o investimento e incentivam a própria produção.

“Os alunos tiveram oportunidade de aprender desde a parte de confecção dos tanques ao povoamento de tilápias. Aprenderam ainda, sobre a qualidade e o controle da água, os parâmetros de produção e formas de investimento. Um curso completo”, destacou Emanuel.

Foto: Divulgação/ Governo do PiauíMembros da Penitenciária Major César concluem curso de piscicultura
Membros da Penitenciária Major César concluem curso de piscicultura

Como um dos reeducandos, Edison Neto considera o curso como uma possibilidade para a reinserção dos encarcerados no mercado de trabalho, quando reconquistarem sua liberdade.

“É um curso que vai nos ajudar lá na frente. Foi uma oportunidade muito boa para aprender a investir, trabalhar em um ramo que tem crescido. Tive essa curiosidade e pretendo me aperfeiçoar mais ainda”, contou o reeducando.

Conforme informações do Governo do Piauí, a Lei de Execuções Penais afirma que, para cada 12 horas de estudo, a pessoa privada de liberdade tem um dia redimido de sua pena.

O gerente adjunto da Colônia Agrícola Major César Oliveira, Reginaldo Ribeiro, ressalta que a iniciativa apresenta mais uma oportunidade que promove a qualificação no sistema prisional.

“Estamos abrindo portas e dando oportunidade para que o interno se qualifique e se prepare para o retorno à sociedade. Agradecemos também à Funpapi que nos doou 10 computadores, 20 rádios de comunicação e 1 retroprojetor”, concluiu o gerente.

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