Teresinenses reclamam das condições precárias do transporte público
Na capital, usuários do serviços relatam que a baixa qualidade do serviço continua.
A crise no transporte público de Teresina é uma preocupação que virou barreira social. Na capital, usuários do serviços relatam que estão se locomovendo menos do que gostariam ou estão imóveis, por conta da baixa qualidade do setor e falta de veículos o que causa uma série de transtornos.
A situação começou em 2017, de acordo com Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Teresina (Setut), quando a arrecadação das empresas caiu, com redução significativa na quantidade de passageiros.
Como a pandemia de covid-19 forçou a população ficar em casa e, em 2021 os repasses que eram feitos, passaram a se realizads com atraso e com corte benefícios, resultando eminúmeras greves e paralizações. O problema também foi alvo de investigação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara Municipal de Teresina, onde um relatório produzido pelos vereadores recomendou a suspensão do contrato com as empresas atuais.
A população teresinense sofre no cotidiano as consequências da crise. “Tive que mudar duas vezes desde 2021, morava na zona sul e era muito problemático pegar ônibus, ele demorava cerca de 1h para passar e inúmeras vezes o motorista não parava. Você fica esperando 1h ou 2h com risco de ser assaltada e ainda chances do ônibus simplesmente não passar”, contou uma usuária do transporte público, que prefereiu não ser identificada.
Já a teresinense Eliane Barbosa, falou que há duas décadas atrás era uma maravilha e não sabe quando o transporte coletivo chegou a essa situação precária. “Eu moro na zona norte e trabalho na zona sudeste as vezes tenho que sair duas antes de casa, hoje em dia você não ver tantos ônibus como antes tem linhas que só tem dois veículos rodando, o poder público deve tomar atitude urgente”, disse Dona Eliane.
A estudante da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Sanmya Gabriele, relata a dificuldade de utilizar o transporte quando a faculdade está de férias ou recesso, “É muito complicado, eu trabalho no centro e quando a UFPI tá de recesso ficam rodando no máximo dois ônibus, para chegar no horário geralmente saio antes da 6h da manhã”, contou a estudante.
Legislativo sobre o assunto
No mês passado o vereador Antônio José Lira, representante do prefeitura na Câmara Municipal, anunciou que a cidade verá um aumento no número de veículos do tranporte público até o final de dezembro.
Rastreamento
A Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito de Teresina (Strans) iniciou em setembro a implantação de dispositivos de rastreamento na frota de ônibus que compõe o sistema de transporte público.
De acordo com a secretaria, o rastreamento dos ônibus será uma ferramenta essencial para monitorar itinerários, horários de partida e chegada dos veículos. A Strans também deverá lançar um aplicativo em colaboração com a Prodater, para que os usuários acompanhem em tempo real as rotas dos ônibus de forma mais eficaz.
Por: Alexia Dias
Bairro Angelim é o mais populoso de Teresina com 43 mil habitantes, diz IBGE
Segundo informações do IBGE, o bairro concentra 5% do total da população de Teresina.Rafael Fonteles reúne mais de 200 prefeitos e discute sobre parcerias
O encontro teve como objetivo fortalecer a colaboração entre o governo estadual e as administrações municipais, com foco na implementação de políticas públicas eficientes para o estado.TJ do Piauí e Justiça Federal assinam Acordo de Cooperação Técnica
De acordo com o Tribunal de Justiça do Piauí, o acordo visa a contratação de uma equipe multidisciplinar destinada ao Núcleo de Práticas Restaurativas (NPR) da Seção Judiciária do Piauí em Teresina.Quadrinho retrata história da primeira advogada do Brasil Esperança Garcia
A HQ A Voz de Esperança Garcia conta a história da mulher escravizada que se destacou pela luta contra o racismo e por direitos humano.Magistrados do TJ-PI visitam a Casa da Mulher Brasileira de Teresina
A visita foi realizada na ultima quinta-feira (14), pela juíza Carla Lucena e o juiz João de Castro, do I Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher da Capital.
E-mail
Messenger
Linkedin
Gmail
Tumblr
Imprimir