Terceirizados do Hospital Justino Luz em Picos estão com salários atrasados há 4 meses
Segundo a denunciante, o pagamento é agendado, mas no dia da efetivação o mesmo não é depositado na conta do servidor.
Uma profissional da saúde lotada no Hospital Regional Justino Luz, em Picos, denunciou ao Viagora, que está há cerca de quatro meses sem receber sua remuneração. A servidora explica que é terceirizada e foi contratada através da Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi).
Segundo a denúncia, o pagamento é agendado, mas no dia da efetivação o valor não é depositado na conta do funcionário. “A gente assinou um contrato, estava tudo direito e agora eles estão lançando o contracheque no nosso nome com a data específica do dia do pagamento, mas quando chega esse dia uns são pagos e outros não”, explicou a denunciante.
A contratada revela que já comunicou sobre o atraso dos pagamentos para as autoridades competentes, que se dizem empenhados em solucionar, mas até o presente momento sem resultado positivo.
“Tem gente que já está há quatro meses sem receber, outros três, e quando nós falamos com a Coordenação de Enfermagem ou o setor financeiro eles falam que o erro é da Sesapi”, relatou.
A profissional terceirizada ainda afirmou que não recebe desde o período que firmou contrato com a Sesapi. Além da equipe de enfermagem outros funcionários também passam pelo mesmo problema, como cozinheiros, maqueiros, porteiros e o setor de serviços gerais.
Ainda conforme a denunciante, o pagamento previsto para o dia 25 de agosto até agora não foi efetivado. "Estou há quatro meses sem receber, desde quando assinamos o contrato. Somos 35 funcionários, tem também enfermeiros, técnicos de enfermagem, pessoas da cozinha, maqueiro, pessoal da limpeza com salário atrasado”, pontuou.
O problema é recorrente, alguns até recebem depois de reclamar, enquanto outros permanecem na mesma situação que a denunciante. “Quando falamos com a coordenação, eles falam que o erro é da Sesapi, que irão enviar a lista de pessoas que não receberam, dizem que mandaram e quatro ou cinco recebem, mas o resto fica sem receber. Isso acontece todo mês”, informou.
Outro lado
A reportagem procurou a Secretaria de Saúde do Estado do Piauí (Sesapi) sobre o assunto, mas até o fechamento da matéria não obtivemos resposta.
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