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Lojistas do Shopping da Cidade de Teresina relatam prejuízos com greve dos ônibus

Os lojistas do espaço que fica no Centro da capital afirmaram que com a greve as vendas caíram drasticamente.

  • Matheus Santos/Viagora Shopping da Cidade 1 / 7 Shopping da Cidade
  • Matheus Santos/Viagora Movimentação no Shopping da Cidade 2 / 7 Movimentação no Shopping da Cidade
  • Matheus Santos/Viagora Lojas fechadas no shopping da cidade 3 / 7 Lojas fechadas no shopping da cidade
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Ainda sem solução, a greve dos motoristas e cobradores de Teresina continua a causar transtornos em várias áreas na capital. Uma delas é o comércio, que necessita das pessoas para que as vendas aconteçam.

Os lojistas do famoso Shopping da Cidade, localizado na zona Central de Teresina, relataram que com essa greve as vendas caíram drasticamente, atrapalhando no lucro empresarial e consequentemente na renda de cada vendedor.

A equipe de reportagem do Viagora esteve no local na manhã desta quarta-feira (22), e lá, foi constatado que ao contrário da intensa movimentação que é comum ao local, o shopping conta com uma baixo fluxo de pessoas, além da presença de várias lojas fechadas que segundo os lojistas, estão assim pois não há como o dono abrir por falta de transporte.

A microempreendedora Fabiana Sousa, que possui uma loja de roupas femininas no Shopping da Cidade, conta que com essa problemática do transporte público municipal, as vendas caíram muito.

“Está péssimo. Não tem venda, não tem cliente, não tem gente nas ruas, e a gente não tem expectativa de melhoras. Como que a gente vai ter expectativa? Não tem gente circulando na cidade, não tem ônibus. A população não tem como chegar até a gente, não é todo assalariado que tem condição de pagar um aplicativo e vim para o centro fazer uma compra, então perspectiva nenhuma infelizmente”, conta a microempreendedora.

Fabiana Sousa também explica que a situação atual, sem pessoas nas lojas, chega a ser comparável com a queda nas vendas que ocorreu na época da pandemia da Covid-19. “O sentimento é como se a gente tivesse voltando à pandemia novamente. Até na pandemia a gente conseguiu produzir mais do que agora, a gente não sabe se é apenas por conta da greve dos ônibus, mas o comércio está simplesmente parado”, informa.

O vendedor Marcos Sampaio, destacou que o momento serve de aprendizado, e diz que espera mais de todos na hora de cobrar as autoridades responsáveis. “É um aprendizado que as pessoas estão passando. Também está faltando uma grande cobrança de todo mundo, não adianta reclamar para si mesmo, tem que ir lá e cobrar deles, e eu estou vendo pouco disso”, ressalta o lojista.

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