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Homem é condenado a 16 anos de prisão por matar ex-sogra em Teresina

O crime aconteceu no mês de outubro do ano de 2020, no bairro Santo Antônio, na zona Sul da capital.

O Ministério Público do Estado do Piauí, através do Promotor de Justiça João Malato Neto, obteve êxito na apresentação da tese que levou à condenação de Charles de Góis Nunes, após julgamento ocorrido nessa quarta-feira (20). O réu foi sentenciado a uma pena de 16 anos e 04 meses de reclusão em regime fechado.

De acordo com o MPPI, a condenação de Charles de Góis Nunes é decorrente de sua participação em um crime que envolve homicídio qualificado pelo motivo fútil, além do uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, configurando um caso de feminicídio.

Segundo o MPPI, o crime aconteceu no dia 02 de outubro de 2020, no Residencial Vamos Ver o Sol, localizado no bairro Santo Antônio, na zona Sul de Teresina. A vítima, Júlia Soares Brandão, sogra do réu, foi atingida por um disparo de arma de fogo à curta distância e não resistiu aos ferimentos.

Conforme os registros presentes nos autos do processo, o condenado se dirigiu até a residência da vítima, atraindo-a para uma via pública sob o pretexto de buscar seus dois netos. Aproveitando-se da desatenção da vítima, sacou uma espingarda e efetuou um tiro fatal à curta distância, atingindo-a no tórax.

Após a execução do crime, Charles de Góis Nunes empreendeu fuga, refugiando-se na localidade Piquizeiro, situada na zona rural de Monsenhor Gil.

O Promotor João Malato Neto destacou que, à época dos fatos, este crime provocou significativa repercussão na sociedade de Teresina. “Este crime à época dos fatos causou grande repercussão na sociedade de Teresina, onde a população clamava por justiça em virtude da violência e da covardia de mais um crime de feminicídio cometido no início de uma manhã em plena via pública”, afirma o promotor João Malato Neto.

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