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Dia de Finados movimenta venda de flores em Teresina

Na véspera da data, nesta sexta-feira (1º), o Cemitério São Judas Tadeu, localizado em Teresina, já amanheceu com uma série de barracas fazendo a montagem e comercializando as flores.

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A perda de um ente querido pode representar um grande vazio para aqueles que ficam, mas com o tempo a dor se transforma em saudade e também ensina sobre o poder da eternidade. O Dia de Finados celebra a memória daqueles que já partiram e para o comércio simboliza um crescimento no mercado das flores.

Na véspera da data, nesta sexta-feira (1º), o Cemitério São Judas Tadeu, localizado na Avenida João XXIII, em Teresina, já amanheceu com uma série de barracas fazendo a montagem e comercializando desde jarros a coroas de flores.

O comerciante Antônio Carlos, que já trabalha há 45 anos no ramo, contou ao Viagora que a expectativa do mercado é de aumento nas vendas nesta data, que é especialmente lucrativa para os floricultores.

"As vendas sempre aumentam nesse período, eu tenho a tradição de sempre vender aqui. Eu tenho 63 anos e estou há 45 trabalhando com esses materiais para o Dia de Finados", explicou.

A preparação dos comerciantes começa ainda na metade do ano, em agosto, diante da demanda que tende a crescer neste período, foi o que explicou Antônio Carlos. O vendedor afirmou também que o hábito de comprar flores nesta data tem diminuído, mas não impacta o comércio, tendo em vista que o público em sua maioria é de pessoas mais tradicionais.

“A tradição diminuiu porque tem muitas pessoas que acreditam que não adianta nada comprar as coroas e colocar lá ou até acender uma vela. Mas aquelas pessoas antigas jamais desacreditarão. Todo mundo vai passar para o outro lado, por isso é preciso zelar pelo espírito”, afirmou.

A professora Vanderlúcia Tavares, está no segmento há mais de 20 anos, e declarou que a coroa de flores é a campeã de vendas no Dia de Finados.

“Todo ano a gente já se prepara com antecedência, nossa expectativa é positiva porque sempre aumenta nesse período. Na minha barraca, tem muita procura de arranjo, buquê e jarro, além da coroa, que é nosso forte”, afirmou. 

Com a ascensão das flores artificiais, o mercado tem passado por uma adequação. No entanto, Vanderlucia explicou que o modo de fazer, mais artesanal, permanece.

“Eu comecei na praça da bandeira em 1985 e desde então nunca parei. Começamos fazendo com fita e EVA, com a modernidade as flores artificiais tomaram conta do comércio e tivemos que nos adequar”, explicou.

Em relação aos valores, a comerciante relatou que os preços variam de R$ 5 a R$ 200, dependendo do que o cliente procura.

“A gente trabalha com um público diversificado, procuramos atender todos os gostos. Nossas coroas de flores variam de R$ 5 a mais popular até R$ 200 a mais trabalhada, que é feita por encomenda”, pontuou.

Os cemitérios já se preparam para receber os visitantes e a Prefeitura de Teresina estima que a expectativa é de entre 10 mil e 15 mil pessoas.

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