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Teresa Britto diz que federação prejudicou desempenho do PV no Piauí

A vice-presidente nacional do PV manifestou sua insatisfação com a federação a qual faz parte e explicou que a estratégia prejudica os partidos menores, que acabaram por "encolher".

Na manhã desta segunda-feira (04), a ex-deputada estadual Teresa Britto (PV) comentou a situação atual das federações partidárias e seu impacto para partidos menores, como o Partido Verde (PV), do qual ela é vice-presidente nacional.

Segundo a ex-parlamentar, a estrutura de federações, criada para unir forças entre partidos menores, tem prejudicado a representatividade local e enfraquecido o desempenho de partidos em estados como o Piauí. "As federações não têm sido muito boas para partidos pequenos ou em desenvolvimento", criticou Britto, afirmando que o cenário de 2024 reflete os desafios enfrentados pelos partidos ao longo do país.

Foto: Alexia Dias/ ViagoraDeputada Teresa Brito
Ex-deputada Teresa Britto

Para a líder do partido, o encolhimento do PV em nível nacional teve reflexos importantes no Piauí, principalmente na capital, Teresina. "Aqui no Piauí, mantivemos o número de vereadores que tínhamos, mas em Teresina perdemos uma cadeira na câmara municipal, mesmo com candidatos como Carlos e Neto Angelim tendo sido bem votados", destacou Britto. Ela atribui essa perda à federação entre PV e outros partidos, que impediu a eleição de candidatos locais e limitou a estratégia individual do partido.

Teresa Britto também explicou que o PV, juntamente com membros de sua fundação, está reavaliando sua estratégia de organização para fortalecer o partido em todo o Brasil. "Estamos preparando um plano de fortalecimento nacional, com membros da fundação percorrendo o país para solidificar a atuação do PV", explicou.

A ex-deputada ressaltou que a avaliação da continuidade das federações será central para a direção nacional do PV, considerando que essas coligações temporárias, planejadas para terminar antes das próximas eleições, podem não ter viabilidade a longo prazo.

“Só é bom quando é vantajoso para ambos os partidos. Caso contrário, enfraquece a nossa atuação”, afirmou Britto. Ela não descarta a possibilidade de uma postura mais independente para o PV nas próximas eleições, caso a federação continue limitando o crescimento e a representatividade do partido. "Se não estivéssemos em uma federação, certamente teríamos eleito pelo menos um vereador em Teresina", pontuou.

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