Prisão da vereadora Tatiana Medeiros foi arbitrária, diz advogado de defesa
O advogado Edson Araújo se pronunciou sobre a prisão da vereadora Tatiana Medeiros no âmbito da segunda fase da Operação Escudo Eleitoral da Polícia Federal.
Nesta quinta-feira (03), o advogado Edson Araújo, que faz a defesa da vereadora Tatiana Medeiros (PSB), declarou que a prisão da parlamentar foi uma “decisão completamente arbitrária” e alegou que ela não representa ameaça às investigações da Polícia Federal.
Em coletiva de imprensa, na sede da PF, o advogado afirmou que ainda não obteve acesso aos autos na íntegra, mas não há motivos para a prisão de Tatiana Medeiros, que também foi afastada da Câmara de Teresina.

“Nós não tivemos acesso aos autos completos, mas pelo que está nos autos até hoje, pelo que foi visto até agora, é uma decisão completamente arbitrária, porque não tem os motivos para uma prisão preventiva. A vereadora não ameaça a investigação, ela sempre esteve à disposição e não tem nenhum dos requisitos para isso. Mas, repito, eu não tive acesso aos autos completos”, explicou.
A defesa informou que já se comunicou com Tatiana Medeiros e a parlamentar está de “cabeça erguida”. “A audiência de custódia está prevista para esta sexta-feira. Já falamos com ela, a vereadora está bem, de cabeça erguida como sempre, ela é uma mulher corajosa”, afirmou.
Edson Araújo contestou ainda a acusação de crimes eleitorais. “Como crime eleitoral se não tem eleição? Não tem sentido isso, é uma maluquice. Eu tenho mais de 20 anos de advocacia. É um inquérito policial que se prolonga desde setembro e que estaria, em tese, agora, em abril de 2025, procurando compra de votos. Não tem sentido. Não tivemos acesso integral aos autos, assim que tivermos acesso, a gente vai ver do que se trata”, declarou.
Questionado acerca das apreensões, o advogado explicou que nada foi encontrado no aparelho celular e no tablet da vereadora.
“Apreenderam um celular e um tablet, mas devolveram imediatamente porque não tinha nada”, complementou.
Relação da vereadora com investigado da PF
O advogado também comentou sobre a relação da vereadora Tatiana Medeiros com um homem, identificado pelas iniciais A.C.P, que seria seu namorado e também é investigado pela Polícia Federal.
“Ela não tem nenhuma relação com o fato criminoso apontado. Tatiana nunca escondeu que tem uma relação pessoal com a outra pessoa. A investigação nunca apontou nada disso, então, se em tese acontecesse isso, ela não pode ser relacionada com os atos de outra pessoa”, destacou.
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Para Afonsinho, a decisão é considerada precipitada, tendo em vista que não houve um planejamento para que a medida fosse implementada de forma gradativa.
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