Secretaria do Meio Ambiente realiza Operação Cerrado Vivo no Sul do Piauí
De acordo com a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), a operação visa combater o desmatamento ilegal na região.A Operação Cerrado Vivo, da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), será realizada até dia 25 de junho no sul do Piauí para combater o desmatamento ilegal na região.
Conforme a Semarh, a ação conta com uma equipe de auditores fiscais ambientais, policiais civis e o suporte da Polícia Militar. O diretor de fiscalização da Secretaria, Major Marinho, explicou que durante a operação foi realizada uma fiscalização na área da Lagoa de Santa Luz, após denúncias de que uma pessoa estava construindo uma casa de alvenaria próximo a lagoa.
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“Na operação desta semana, do dia 17 até dia 25, a gente incluiu essa demanda da Lagoa de Santa Luz. Chegando lá, os auditores fiscais ambientais, juntamente com a Polícia Civil, constataram uma casa de alvenaria, às margens da Lagoa”, afirmou.
Segundo o diretor, a operação na região da Lagoa de Santa Luz também visa coibir o armazenamento e comercialização ilegal de madeiras.
“Estamos dando o máximo de transparência e celeridade nos processos ambientais. O Estado, através da Semarh e Polícia Civil, vai agir de forma firme para coibir e chegarmos ao desmatamento ilegal zero no Piauí”, conclui.
Durante as diligências, uma auditoria ambiental foi promovida na esfera administrativa por meio da Semarh e a criminal através da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA).
A secretaria informou que os auditores ainda estão em campo e irão concluir o relatório final sobre o caso da Lagoa. A equipe também fez fiscalizações na referida cidade, especificamente em empreendimentos para alertá-los acerca do desmatamento da região.
Na operação, uma carga de madeira foi apreendida, autuada, retida e já em um depositário fiel à disposição do Estado à espera da defesa do proprietário.
“Essas informações a gente consegue captar através de denúncia particular, requisição ministerial, determinação judicial e principalmente através da fiscalização remota, através do Map Biomas, dos alertas via satélite. A gente faz um apanhado de todo esse material e aí desencadeia a operação”, complementa o diretor.