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Sinpoljuspi diz que garoto e preso estavam na direção da Major César

“Os agentes penitenciários inclusive são até proibidos de irem até esse local", disse José Roberto, presidente do sindicato dos agentes penitenciários.

A respeito do afastamento de 12 agentes penitenciários da Colônia Agrícola Major César, pela Secretaria de Justiça do Estado (Sejus), no último sábado (07), o presidente do Sinpoljuspi, Zé Roberto, informou que os agentes que trabalham na unidade prisional foram usados pelo secretário de Justiça, Daniel Oliveira, para esconder sua culpa.

Os agentes foram afastados, após um menino de 13 anos ser encontrado na área da Unidade Prisional, junto com um dos detentos, que cumpria pena por estupro, no dia 01 de outubro. Sobre isso, José Roberto relatou que os agentes não podem ser responsabilizados, já que o local que o menino estava é restrito a direção da unidade.

  • Foto: Facebook/José Roberto, Ascom/SejusSinpoljuspi diz que Daniel Oliveira é abusivoSinpoljuspi diz que Daniel Oliveira é abusivo

“Esta casa onde foi encontrada essa criança não pode ser imputada responsabilidade aos agentes, considerando que, essa casa não faz parte da Major César, essa casa foi construída para ser a casa do diretor da Unidade. Ela é apenas próxima da unidade, não faz parte da Unidade. Os presos que lá estão foram colocados lá pela direção da unidade, por determinação da Secretaria de Justiça”, disse o presidente do Sinpoljuspi.

Ao concluir, José Roberto disse que Daniel Oliveira persegue a categoria. “Os agentes penitenciários inclusive são até proibidos de irem até esse local. Nós não aceitamos essa forma odiosa do secretário de Justiça perseguir nossa categoria. Ele quer acabar com nossa categoria. Não vai conseguir e estamos articulando aqui um novo movimento grevista e dessa vez o secretário não poder ir pra TV falar que nós ganhamos bem, porque o movimento não ser por salário”.

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