Assessor diz à PF que 'recebia' para carregar malas de dinheiro para Ciro
Declarações são parte de inquérito que apura suposto pagamento de propina da Petrobras à Ciro Nogueira e Dudu da Fonte.
O ex-assessor parlamentar José Expedito Rodrigues Almeida repassou, em depoimento à Polícia Federal, que carregava bolsas de dinheiro para os progressistas Ciro Nogueira e o deputado Eduardo da Fonte. Segundo Almeida, o transporte das quantias era remunerado com o próprio salário da Câmara dos Deputados. As informações foram publicadas pela Folha.
Ainda ontem (24), a PF fez buscas nos gabinetes e nas residências dos parlamentares, que são suspeitos de tentar comprar o silêncio do ex-funcionário. O ex-deputado Márcio Junqueira foi preso após ser apontado como intermediário do suposto esquema. Nas casas de Ciro, em Brasília e Teresina, foram apreendidos R$ 200 mil em espécie.
As declarações do ex-assessor norteiam os inquéritos que apuraram pagamentos de propina por empreiteiras da Petrobras a Ciro e Dudu da Fonte. No mês passado, Almeida foi incluído pela Procuradoria-Geral da República como testemunha na ação penal que apura formação de organização criminosa pelos parlamentares do PP.
De acordo com a Folha, além de ter admitido o transporte de dinheiro em espécie para os congressistas, o assessor indicou outro servidor do gabinete do senador, identificado apenas como “Fernandão”, como “homem do dinheiro” de Ciro Nogueira.
- Foto: Josefa Geovana / ViagoraCiro Nogueira
“O próprio declarante transportou valores no interesse de Ciro Nogueira em diversas oportunidades, inclusive após ter deixado o seu gabinete, pois manteve-se vinculado a Eduardo da Fonte, que pertencia ao mesmo grupo político”, afirmou Almeida, segundo transcrição feita pela PF.
Viagens
No depoimento prestado à PF em Brasília, Almeida teria relatado ainda o transporte de pelo menos R$ 500 mil, em quantias que variavam de R$ 50 mil a R$ 200 mil. As viagens se deram a partir ou para cidades como Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo, Teresina e Recife.
Em algumas ocasiões, segundo ele, os recursos eram recebidos dos parlamentares e levados para endereços deles próprios; em outras, os congressistas estavam no local de destino, à espera dos recursos.
Defesa
O advogado de Ciro Nogueira, Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, negou tentativa de comprar o silêncio do ex-assessor, e destacou que os mandados de busca e apreensão, embora desnecessários, foram cumpridos dentro da legalidade e que o senador "continua à disposição do Poder Judiciário para todo e qualquer esclarecimento, como sempre esteve".
Polícia Federal
Ciro Nogueira
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