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Secretarias do Piauí firmam termo para classificação de detentos

O objetivo é organizar os presos do estado de acordo com o grau de periculosidade, em baixo, médio e alto risco.

As secretarias de Estado de Justiça e Segurança realizarão um trabalho conjunto para a classificação de detentos do Piauí. O objetivo é organizar os presos do estado de acordo com o grau de periculosidade, em baixo, médio e alto risco. O novo termo de cooperação foi firmado nesta terça (19).

  • Foto: AscomAs medidas constam no Plano Operacional para Classificação de Detentos do Piauí.As medidas constam no Plano Operacional para Classificação de Detentos do Piauí.

O secretário de Justiça, Daniel Oliveira, aponta a política de classificação como estratégica para as ações de ressocialização e segurança prisional. “Com essa classificação que o Piauí faz vamos poder direcionar políticas especializadas, dirigidas para cada risco, cada grupo de indivíduo que entrar no sistema penitenciário receberá um atendimento direcionado. Para os de baixo risco, ressocialização para não reincidência. Para os de alto risco, monitoramento e reforço nas disciplinas de segurança”, pontuou.

Com o plano operacional, o governo busca dar resolutividade a problemas de segurança pública. A ação de classificação também deve dar suporte ao sistema penitenciário no combate e na prevenção de ações de grupos criminosos no interior dos presídios.

O secretário de Segurança, coronel Rubens Pereira, pontua o plano operacional como resultado que segue as diretrizes do Sistema Único de Segurança. “Nós sabemos que com o sistema de Segurança Pública implantado, cada estado tem que desenvolver seu plano de segurança pública integrado com outros órgãos. Nós não podemos, falando em segurança, deixar de seguir ações integradas com a Secretaria de Justiça”, afirmou.

O secretário de Segurança também acredita que o novo sistema de classificação vai evitar a reincidência criminosa de detentos egressos do sistema penitenciário. “O Estado tem esse papel de dar uma atenção especial para que quem cometa algum crime não chegue no alto risco. O estado precisa realizar uma atenção especial para estas pessoas, para que elas não venham a reincidir. Quanto mais alto é o risco, mais ainda poderemos priorizar atividades de encarceramento, de controle, de monitoramento”, pontuou.

A metodologia de distribuição de detentos por grau de periculosidade já é aplicada em presídios de países referência no setor carcerário, como o Canadá.

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