Governo do Piauí debate projeto para tratamento de AVC e IAM
De acordo com a Governadora, a proposta prevê uma preparação da rede de hospitais regionais, para oferecer suporte rápido aos pacientes visando garantir a sobrevivência e minimizar eventuais sequelas
Nessa sexta-feira (22), a Governadora Regina Sousa se reuniu com uma equipe da Secretaria Estadual da Saúde (Sesapi) e profissionais médicos para avaliar os projetos de criação das linhas de cuidados especiais para tratamento de Acidente Vascular Cerebral (AVC) e Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), as duas doenças que mais matam no mundo.
De acordo com a Governadora, a proposta prevê uma preparação da rede de hospitais regionais, para oferecer suporte rápido aos pacientes visando garantir a sobrevivência e minimizar eventuais sequelas.
“São duas áreas em que o Piauí precisa avançar mais. Já fizemos transplante de coração e estamos muitos tímidos nesta linha. Os projetos que eles trouxeram, vamos analisar e ver os custos para definir como a gente começa” declarou Regina Sousa.
Segundo o Governo do estado, o AVC e o IAM são ocasionados pela obstrução parcial ou total de artérias que levam sangue ao cérebro e ao coração, respectivamente. Um levantamento apresentado na reunião, indica que só no ano de 2018, mais de 356 mil brasileiros morreram de doenças do sistema circulatório.
Ainda segundo o Governo, o diagnóstico é um dos desafios no enfrentamento as duas doenças. A proposta apresentada à governadora prevê capacitação dos profissionais da saúde que atuam no interior do Estado, com auxílio da telemedicina para condução de consultas, compreensão de exames e procedimentos.
De acordo com o Coordenador da Rede de Urgência e Emergência do Estado, Telmo Mesquita, o projeto vai treinar enfermeiros, técnicos e demais profissionais para lidar com os pacientes.
“Já relacionamos cerca de dez cardiologistas disponíveis para colaborar com estes projetos. Vamos treinar enfermeiros, técnicos em enfermagem, médicos e demais profissionais, para lidar com os pacientes e utilizar tudo que for possível, antes de pensar em usar o suporte de Teresina” afirmou.
Conforme o Governo do estado, a implantação das linhas de cuidados especiais exige também a aquisição de equipamentos, insumos, criação e compartilhamento de protocolos. O grupo de trabalho formado para discutir e elaborar o projeto deve se reunir nos próximos dez dias para apresentar à governadora uma planilha de custos e um plano de execução.
Para o Secretário de Estado da Saúde, Neris Júnior, o ponto principal da implementação dos serviços é para salvar vidas.
“O principal é a implantação desses dois serviços para salvar e preservar vidas. Esperamos logo apresentar aqui o cronograma de implantação, o mais rápido possível, para podermos implantar este serviço e salvar vidas”, disse o secretário.
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