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Piauí inicia vigilância sorológica da Febre Aftosa nos municípios

A sorologia em propriedades rurais é fundamental para o status de zona livre da doença sem vacinação.

A Agência de Defesa Agropecuária do Piauí (Adapi) informou está intensificando esforços na realização de sorologias para febre aftosa em 85 propriedades rurais distribuídas em mais de 60 municípios do estado.

De acordo com a Adapi, a iniciativa é uma etapa crucial para que o Piauí seja reconhecido internacionalmente como uma zona livre da doença sem vacinação pela Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA).

Foto: Divulgação/ Governo do PiauíAdapi realiza importante Etapa para Reconhecimento Internacional contra Febre Aftosa
Adapi realiza importante Etapa para Reconhecimento Internacional contra Febre Aftosa

Simone Lima, coordenadora do Programa Estadual de Vigilância para Febre Aftosa, explicou a importância da sorologia e de aferir se há a circulação do vírus causador da febre aftosa nas regiões.

"Essa sorologia servirá como base do estudo coordenado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), para comprovar que não existe a circulação do vírus da febre aftosa nessas regiões. A metodologia utilizada e os resultados obtidos irão compor o relatório que será enviado à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA)." A seleção das propriedades foi feita por amostragem, totalizando 85 propriedades no Piauí, e se somará a outros estados do país que também pleiteiam a mudança de status, chegando a 333 estabelecimentos rurais nesta área.

Com a coleta de sangue em aproximadamente 700 bovinos de 6 a 24 meses, realização de inspeções clínicas e conferências de rebanho, a Adapi visa fornecer dados substanciais para um estudo coordenado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Esse estudo tem como objetivo comprovar a ausência de circulação do vírus da febre aftosa nessas regiões, sendo fundamental para a mudança de status sanitário.

A agência comunicou ainda que o estudo concentra-se na vigilância sorológica nos estados do Piauí, Amapá, Amazonas, Maranhão, Pará e Roraima, que compõem a Área 3. Essa ação visa subsidiar a expansão da área do território nacional reconhecida como livre de febre aftosa, onde a vacinação não é praticada.

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