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"Não vai ser um caso insolúvel", garante o secretário Robert Rios sobre a morte de ex-verador

Secretário estadual de segurança levanta suspeita de pistolagem para causa da morte

O secretário estadual de segurança do Estado, Robert Rios Magalhães, garantiu que as causas e circunstâncias da morte do ex-vereador de São Julião, Emídio Reis da Rocha (PMDB), serão esclarecidas o mais possível. No entanto, o gestor teme o ressurgimento da prática da pistolagem no sertão piauiense, principalmente contra a classe política.

Em entrevista concedia a um canal de TV local, o secretário foi bem enfático: "não vai ser um caso insolúvel". Robert pontuou que a partir do laudo cadavérico será possível conhecer o dia da morte e de que forma ela ocorreu.

"Deixar esse crime sem resposta, deixar os autores sem ser responsabilizados, sem ser presos, é abrir uma porta para que outros crimes contra a classe política continuem acontecendo", opina o secretário ao lembrar o histórico da prática do crime de pistolagem na região: "Ali é uma região cuja bactéria da pistolagem é muito resistente".

Desaparecido há cindo dias, Emídio Reis foi encontrado morto e enterrado em uma cova rasa na zona Rural do município de São Luís do Piauí. O ex-vereador, derrotado na última disputa eleitoral para a prefeitura de São Julião, foi visto pela última vez no dia 31 de janeiro, uma quinta-feira, na cidade de Picos.

O carro que ele conduzia foi abandonado com a chave na ignição em uma estrada de terra, a poucos metros da BR-316. A investigação é comanda pela Greco (Grupo de Repressão ao Crime Organizado no Piauí). O caso é conduzido no mais absoluto sigilo. Emídio Reis era filho do também político Nicomedes Rocha, morto em um suposto acidente automobilístico em 1980 e cujas circunstâncias nunca foram esclarecidas.
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