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"Todo preso que for solto vou acompanhar", diz Robert Rios após liberdade de Cleiton Ventão

O vice-diretor de patrimônio da Associação Piauiense do Ministério Público disse que não é hora de apontar culpados.

O secretário de Segurança Pública do Estado, Robert Rios, comentou a liberdade concedida para Anderson Cleiton Alves da Silva, mais conhecido com Cleiton Ventão, preso na operação Suricate realizada em abril de 2012.

Cleiton é considerado um dos maiores líder do tráfico na zona Norte e foi preso pela Polícia Civil acusado de liderar o tráfico principalmente na região do bairro Primavera. De acordo com informações, o advogado de Cleiton alegou excesso de prazo para justificar o seu pedido de liberdade, pois desde o começo de 2013 não foram apresentados os finais do processo.

Imagem: ReproduçãoSecretário Robert Rios(Imagem:Reprodução)Secretário Robert Rios

“O problema é que, antes, bandidos tinham medo da polícia e hoje eles estão se lixando para o Ministério Público e para a Justiça. Os crimes são comandados de dentro dos presídios. A culpa não é da polícia não. Por exemplo, o Cleiton já está solto e já está articulando e pensando como está a rede dele para envenenar nossos filhos. Aqui não tem bandido virgem não. Não é a primeira vez que o Cleiton foi solto”, criticou o secretário.

“As deficiências na polícia são grandes, no Ministério Público, na Justiça. Eu vou fazer como secretário uma coisa: todo preso que for solto vou acompanhar porque muitos cometem crimes 10 minutos depois que saem da cadeia, isso é comum”, disse Robert.

Cláudio Roberto Soeiro, vice-diretor de patrimônio da Associação Piauiense do Ministério Público, também participou da entrevista à TV Meio Norte e afirmou que não é hora de apontar culpados.

Imagem: ReproduçãoClique para ampliarCláudio Roberto Soeiro(Imagem:Reprodução)Cláudio Roberto Soeiro
"O Cleiton era um preso provisório, não condenado e ganhou liberdade por habeas corpus. Falar se a culpa é ou não Ministério Público não cabe a mim. A imprensa divulgou apenas a fala do advogado alegando excesso de prazo, então eu acho que apontar culpados nesse momento não vale a pena”, explicou.

Cláudio disse que as causas para a concessão de liberdade são variadas e que é preciso buscar soluções para agilizar o andamento de processos. “As causas são muito variadas, pode haver perda de prazo, mas temos é que melhorar o sistema para que não seja desestabilizado, porque, por exemplo, há deficiência de promotores para o interior do estado, então muitos problemas podem implicar no andamento dos processos”, finalizou o vice-diretor.

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