Robert Rios anuncia abertura de novo inquérito para apurar ação da polícia no caso de Miguel Alves
Imagens do corpo do gerente Ademyston Rodrigues Alves revelam que ele foi atingido por dois tiros e não por um como afirmou a Polícia
O secretário de segurança do Estado, Robert Rios, anunciou que vai pedir a abertura de um novo inquérito para averiguar a ação da Polícia Militar no caso do assalto ao Banco do Brasil de Miguel Alves.
Segundo ele, as suposições levantadas de que a Polícia já sabia do assalto e que durante o confronto com os bandidos no Povoado Forquilha, a morte do gerente Ademyston Rodrigues Alves, baleado à queima-roupa, poderia ter sido evitado, tem gerado desconfiança na população.
"O assalto [do Banco do Brasil] já tem um inquérito pronto. Agora nenhum trabalho da polícia do Piauí pode ficar sob suspeição da população. Por isso, nós vamos fazer um inquérito à parte, para investigar todas as circunstâncias do fato. Vamos ver se a PM soube do assalto antes, se compactuou essas informações com o restante da Segurança Pública, se vidas foram colocadas em risco, como a do gerente do banco, de maneira irresponsável. O importante é que a palavra da polícia não fique em xeque", afirmou o secretário.
Nesse novo inquérito deve ser levado em consideração provas periciais e testemunhais, já que existem depoimentos que garantem que a Polícia Militar sabia duas semanas antes da possibilidade de assalto no BB de Miguel Alves.
"Se a polícia sabe que vai ter um assalto, se tinha antecedentes para abortar o crime, não pode colocar a população em risco", arrematou Robert Rios.
Outro ponto que ainda divide opiniões é a respeito do confronto ocorrido entre policiais e bandidos, que levou à morte do gerente. O novo inquérito deve estudar se a ação dos policiais foi precipitada, já que existiam reféns dentro do carro, e apontar ainda se a bala que atingiu Ademyston Rodrigues Alves partiu de um policial.
Apesar das declarações dadas pelo delegado Menandro Pedro e pelo Delegado Geral James Guerra , segundo eles comprovadas pelo exame pericial e por André, um dos reféns, de que a morte foi ocasionada por um tiro disparado pela arma de calibre 38, pertencente a um dos assaltantes, o portal de notícias GP1 divulgou na última sexta-feira (03), fotos do corpo do gerente que mostram que ele foi baleado com dois tiros.
De acordo com a matéria, assinada pelo jornalista Gil Sobreira, Ademyston foi atingindo na fronte esquerda e no abdômen logo abaixo do cotovelo esquerdo e a arma que vitimou o gerente seria metralhadora 7.62.
A polêmica ganhou ainda mais fôlego quando o comandante da Polícia Militar, Gerardo Rabelo, afirmou que depois do assalto registrado há 18 dias no município de Matões (MA), as forças policiais já faziam o monitoramento de possíveis cidades piauienses que poderiam ser alvo da ação de criminosos.
"O Estado está organizado de forma estratégica, para trabalhar de forma antecipada com a inteligência. Ali a gente já vinha mapeando as áreas que provavelmente seriam assaltadas. Houve assalto desse tipo em Matões, recentemente, então automaticamente a polícia já vinha estudando a área. Então, de forma preventiva, a gente estava lá [em Miguel Alves]", afirmou Gerardo Rabelo.
O secretário de segurança afirmou que o objetivo é deixar a população tranquila e confiante na ação da polícia, por isso, o novo inquérito poderá ser acompanhado de perto pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e pelo Ministério Público, que já havia declarado na semana passada que ia apurar a ação da PM.
Veja as imagens do corpo do gerente
Segundo ele, as suposições levantadas de que a Polícia já sabia do assalto e que durante o confronto com os bandidos no Povoado Forquilha, a morte do gerente Ademyston Rodrigues Alves, baleado à queima-roupa, poderia ter sido evitado, tem gerado desconfiança na população.
"O assalto [do Banco do Brasil] já tem um inquérito pronto. Agora nenhum trabalho da polícia do Piauí pode ficar sob suspeição da população. Por isso, nós vamos fazer um inquérito à parte, para investigar todas as circunstâncias do fato. Vamos ver se a PM soube do assalto antes, se compactuou essas informações com o restante da Segurança Pública, se vidas foram colocadas em risco, como a do gerente do banco, de maneira irresponsável. O importante é que a palavra da polícia não fique em xeque", afirmou o secretário.
Nesse novo inquérito deve ser levado em consideração provas periciais e testemunhais, já que existem depoimentos que garantem que a Polícia Militar sabia duas semanas antes da possibilidade de assalto no BB de Miguel Alves.
"Se a polícia sabe que vai ter um assalto, se tinha antecedentes para abortar o crime, não pode colocar a população em risco", arrematou Robert Rios.
Outro ponto que ainda divide opiniões é a respeito do confronto ocorrido entre policiais e bandidos, que levou à morte do gerente. O novo inquérito deve estudar se a ação dos policiais foi precipitada, já que existiam reféns dentro do carro, e apontar ainda se a bala que atingiu Ademyston Rodrigues Alves partiu de um policial.
Apesar das declarações dadas pelo delegado Menandro Pedro e pelo Delegado Geral James Guerra , segundo eles comprovadas pelo exame pericial e por André, um dos reféns, de que a morte foi ocasionada por um tiro disparado pela arma de calibre 38, pertencente a um dos assaltantes, o portal de notícias GP1 divulgou na última sexta-feira (03), fotos do corpo do gerente que mostram que ele foi baleado com dois tiros.
De acordo com a matéria, assinada pelo jornalista Gil Sobreira, Ademyston foi atingindo na fronte esquerda e no abdômen logo abaixo do cotovelo esquerdo e a arma que vitimou o gerente seria metralhadora 7.62.
A polêmica ganhou ainda mais fôlego quando o comandante da Polícia Militar, Gerardo Rabelo, afirmou que depois do assalto registrado há 18 dias no município de Matões (MA), as forças policiais já faziam o monitoramento de possíveis cidades piauienses que poderiam ser alvo da ação de criminosos.
"O Estado está organizado de forma estratégica, para trabalhar de forma antecipada com a inteligência. Ali a gente já vinha mapeando as áreas que provavelmente seriam assaltadas. Houve assalto desse tipo em Matões, recentemente, então automaticamente a polícia já vinha estudando a área. Então, de forma preventiva, a gente estava lá [em Miguel Alves]", afirmou Gerardo Rabelo.
O secretário de segurança afirmou que o objetivo é deixar a população tranquila e confiante na ação da polícia, por isso, o novo inquérito poderá ser acompanhado de perto pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e pelo Ministério Público, que já havia declarado na semana passada que ia apurar a ação da PM.
Veja as imagens do corpo do gerente
Imagem: GP1Foto mostra que o gerente levou dois tiros
Imagem: ReproduçãoFoto mostra que o gerente levou dois tiros
Imagem: GP1Foto mostra que o gerente levou dois tiros
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