Polícia desarticula esquema de propina envolvendo empresários e técnicos fazendários
As prisões foram realizadas nas cidades de Teresina, União, Altos e Barras, Piripiri, Pedro II e Juazeiro do Norte- CE. Todos estão sendo encaminhados para o Greco.
O delegado Carlos César Camelo, coordenador do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), informou que das dez prisões realizadas, sete são técnicos fazendários que trabalhavam no posto fiscal da Tabuleta, em Pedro II e em ações itinerantes.
As prisões foram realizadas nas cidades de Teresina, União, Altos e Barras, Piripiri, Pedro II e Juazeiro do Norte- CE. Todos estão sendo encaminhados para o Greco.
De acordo com o delegado Carlos César, eles serão autuados por organização criminosa, corrupção ativa e passiva e concussão (extorsão praticada por agentes públicos). As prisões são temporárias, mas a polícia irá pedir a prisão preventiva.
Carlos César informou que as empresas investigadas tinham um acerto com os fazendários suspeitos, que não aplicavam multas nos casos de irregularidades na hora do recolhimento de impostos e nas pesagens da mercadoria.
O advogado Marconi Fonseca que defende os fazendários J.V.F. e C.L. disse que ainda não conversou com seus clientes sobre a acusação, mas que eles próprios não sabem do que estão sendo acusados e negam qualquer crime. “Eles são pessoas que tratam o serviço público com zelo”, declarou o advogado.
A Polícia Civil do Piauí deflagrou- nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira (13)- a operação Propinagem, com o objetivo de desarticular uma associação criminosa formada por técnicos fazendários da Secretaria Estadual de Fazenda e empresários. Ao todo estão sendo cumpridos 15 mandados de prisão e de busca e apreensão em Teresina, Pedro II, Piripiri, Barras, União e no estado do Ceará.
De acordo com o delegado Carlos César Camelo, coordenador do Greco, entre os envolvidos no pagamento de propina estão gerentes de uma madeireira e de uma empresa de refrigerantes e água em Teresina.
“A investigação começou há seis meses e ficou confirmado o pagamento de propina de empresários a técnicos fazendários para que eles não fizessem o trabalho de fiscalização, deixassem cargas de madeira passar pelos postos fiscais e pelas unidades volantes que fazem a fiscalização na rua, sem nota fiscal e sem o pagamento de impostos”, explica o delegado César Camelo.
O coordenador do Greco ressalta ainda que alguns dos investigados são considerados foragidos e outros a pesar de não terem sido encontrados, estão mantendo contato com a Polícia Civil por meio de advogados.
O delegado-geral Riedel Batista informou que a secretária de Fazenda ainda fará o levantamento do montante desviado e mais pessoas podem estar envolvidas no esquema fraudulento.
“Com a desarticulação deste esquema, vamos avançar ainda mais nas investigações e mais pessoas podem estar envolvidos. A secretaria de Fazenda está dando o apoio direto e não aceita o desvio de conduta. Os impostos sonegados impedem investimentos nas áreas de Educação, Saúde e outros e com esta desarticulação teremos um incremento na receita do estado”, destaca o delegado-geral.
O superintendente da Receita, Antônio Luís, informou que os fazendários investigados atuavam em blitzen e em postos fiscais e se confirmado a denúncia poderão sofrer sanções que variam entre suspensão e demissão.
As prisões foram realizadas nas cidades de Teresina, União, Altos e Barras, Piripiri, Pedro II e Juazeiro do Norte- CE. Todos estão sendo encaminhados para o Greco.
De acordo com o delegado Carlos César, eles serão autuados por organização criminosa, corrupção ativa e passiva e concussão (extorsão praticada por agentes públicos). As prisões são temporárias, mas a polícia irá pedir a prisão preventiva.
Carlos César informou que as empresas investigadas tinham um acerto com os fazendários suspeitos, que não aplicavam multas nos casos de irregularidades na hora do recolhimento de impostos e nas pesagens da mercadoria.
O advogado Marconi Fonseca que defende os fazendários J.V.F. e C.L. disse que ainda não conversou com seus clientes sobre a acusação, mas que eles próprios não sabem do que estão sendo acusados e negam qualquer crime. “Eles são pessoas que tratam o serviço público com zelo”, declarou o advogado.
A Polícia Civil do Piauí deflagrou- nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira (13)- a operação Propinagem, com o objetivo de desarticular uma associação criminosa formada por técnicos fazendários da Secretaria Estadual de Fazenda e empresários. Ao todo estão sendo cumpridos 15 mandados de prisão e de busca e apreensão em Teresina, Pedro II, Piripiri, Barras, União e no estado do Ceará.
De acordo com o delegado Carlos César Camelo, coordenador do Greco, entre os envolvidos no pagamento de propina estão gerentes de uma madeireira e de uma empresa de refrigerantes e água em Teresina.
“A investigação começou há seis meses e ficou confirmado o pagamento de propina de empresários a técnicos fazendários para que eles não fizessem o trabalho de fiscalização, deixassem cargas de madeira passar pelos postos fiscais e pelas unidades volantes que fazem a fiscalização na rua, sem nota fiscal e sem o pagamento de impostos”, explica o delegado César Camelo.
O coordenador do Greco ressalta ainda que alguns dos investigados são considerados foragidos e outros a pesar de não terem sido encontrados, estão mantendo contato com a Polícia Civil por meio de advogados.
O delegado-geral Riedel Batista informou que a secretária de Fazenda ainda fará o levantamento do montante desviado e mais pessoas podem estar envolvidas no esquema fraudulento.
“Com a desarticulação deste esquema, vamos avançar ainda mais nas investigações e mais pessoas podem estar envolvidos. A secretaria de Fazenda está dando o apoio direto e não aceita o desvio de conduta. Os impostos sonegados impedem investimentos nas áreas de Educação, Saúde e outros e com esta desarticulação teremos um incremento na receita do estado”, destaca o delegado-geral.
O superintendente da Receita, Antônio Luís, informou que os fazendários investigados atuavam em blitzen e em postos fiscais e se confirmado a denúncia poderão sofrer sanções que variam entre suspensão e demissão.
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