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Polícia investiga taxista por participação na morte de funcionário do Jornal O Dia

O delegado disse que a quadrilha é interestadual que atua de forma organizada, com encomendas e receptações planejadas de veículos.

O coordenador da Delegacia de Homicídios, delegado Francisco Costa, o Baretta, informou ao Cidadeverde.com que as investigações sobre a morte do taxista José Wilson Teixeira, 60 anos, levaram à identificação de outro taxista que daria apoio à quadrilha suspeita de planejar o roubo do veículo.

“Esse taxista está sendo investigado e o que sabemos é que ele dava apoio logístico a essa quadrilha. Após os roubos, ele ia buscar o bando nos locais indicados”, afirmou Francisco Baretta.

Além do adolescente autor dos disparos que mataram a vítima, que também era funcionário do Jornal O Dia, das duas mulheres, mais um menor foi apreendido e na noite de ontem(04), outro identificado como Felipe Silva, 20 anos, foi preso.

O delegado disse que a quadrilha é interestadual que atua de forma organizada, com encomendas e receptações planejadas de veículos. Pelo menos mais três pessoas ainda estão sendo investigadas. Um deles um adolescente de 17 anos e dois adultos identificados como Gutemberg e Guilherme.

“Desde o início não ficamos satisfeitos com a apreensão do adolescente autor dos tiros. Formos investigando e descobrimos todo esse esquema, com menores sendo cooptados e o repasse desses veículos para outros estados. Esse rapaz preso ontem a tarde, usava tornozeleira eletrônica, estava com pedaços de armas, cinco munições calibre 20 e um estojo de munição”, explicou o Baretta.

O adolescente apreendido ontem pela manhã, na região da Santa Maria da Codipi, foi quem forneceu a arma utilizada no crime, o revólver 32, que o suspeito de atirar havia dito ser dele. Felipe Silva foi encontrado na Vila Irmã Dulce e na sua casa a polícia encontrou um espaço de tiro ao alvo que funcionava como um treinamento dos criminosos para uso de arma de fogo em seus crimes.

Baretta disse ainda que o fácil acesso a armas de fogo por partes dos criminosos têm surpreendido a polícia. “Está muito fácil conseguir uma arma. De onde está vindo tudo isso? Qualquer apreensão encontra uma arma. Está quase superando apreensão de drogas”, declarou o delegado.
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Willame Moraes

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