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Material apreendido após explosão a banco de Curimatá é apresentado pela polícia

Entre os objetos apreendidos, estão, quatro fuzis, uma submetralhadora, três pistolas, uma vasta quantidade de munições e coletes a prova de balas

A Polícia Civil do Piauí apresentou nesta quarta-feira (18), o material apreendido na operação realizada após a tentativa de assalto ao Banco do Brasil no município de Curimatá, a cerca de 775 km de Teresina, no dia 05 deste mês. Todo o armamento pertencia aos integrantes da quadrilha "Novo Cangaço".

Entre os objetos apreendidos, estão, quatro fuzis, uma submetralhadora, três pistolas, uma vasta quantidade de munições, coletes a prova de balas, rádio para comunicação, dinheiro, carregadores e máscaras de gás.
Imagem: Lucas DiasArmas apreendidas(Imagem:Lucas Dias)Armas apreendidas

Segundo o delegado Gustavo Junge, do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), pelo menos 14 pessoas estão envolvidas na explosão do banco, e até o momento, seis envolvidos estão presos e cinco criminosos foram mortos em confronto com policiais.

“O balanço geral são de seis pessoas presas, dentre as quais duas delas estavam na ação, uma inclusive prestando resgate no momento do fato e uma delas teria participado da tentativa de assalto ao banco. Duas pessoas que estavam no apoio, mas estão foragidos e estamos com policiais dando apoio a fim de prendê-los. E temos também, infelizmente cinco pessoas mortas. Eles tentaram nos atingir e nos tivemos que revidar aquela ação. Ainda existem três pessoas que participaram efetivamente do crime, que estão dentro da mata”, ressaltou.

“Estamos trabalhando para que essa seja uma operação com êxito. Nós continuamos com policiais militares da região, fazendo levantamentos, buscas na mata, pegando informações para verificar se na realidade os três assaltantes continuam na região. Já sabemos o grau de periculosidade deles, endereços das residências e crimes cometidos”, comentou o coronel Paulo de Tarso.

A polícia acredita que os criminosos estejam sobrevivendo de apoio e possivelmente ameaçando populares para conseguir ajuda. “A gente crê que eles estejam sobrevivendo de apoio, diria até de ajuda de populares, mas eles têm um poder intimidatório muito grande. Eles irão utilizar o artificio da ameaça para conseguir essa ajuda. Um dos grupos que entrou em conflito com a polícia sequestrou um senhor da região, que ficou na mira de um fuzil. ", pontuou o delegado Geral, Riedel Batista.

O delegado destacou ainda que cerca de 100 policiais continuam realizando buscas dentro da mata no sentido de prender o restante dos integrantes do grupo. "São policiais dos três estados, dois equipes da Greco, algo em torno de 100 policiais participando da operação. É uma área de difícil acesso e muito extensa, que faz divisa com outros estados. Viaturas, helicópteros, pessoas capacitadas estão à procura deles na mata”.
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Willame Moraes

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