Operação Sambito é deflagrada no Piauí pela Polícia Federeal
Na Operação, estão foram cumpridos 12 mandados de prisão temporária e 12 mandados de busca e apreensão em Teresina, e outras quatro cidades.
A Polícia Federal no Piauí deu cumprimento a 12 mandados de prisão preventiva, na manhã desta terça-feira (14), durante a Operação Sambito, que desarticulou uma quadrilha especializada em fraudes de benefícios previdenciários nos municípios da microrregião de Valença do Piauí. Um advogado preso em Teresina é acusado de ser o mentor do esquema.
De acordo com o delegado Lucimar Sobral, da delegacia regional de combate a crimes penitenciários da PF, os agenciadores reuniam documentos dos futuros beneficiários e encaminhavam ao advogado, que por sua vez encaminhava ao servidor do INSS. Em seguida, o servidor inseria dados falsos no sistema do INSS para constatar que a pessoa é trabalhadora rural. “Eles dizem que há uma declaração do sindicato, mas essa declaração não existe, eles inserem que foi feita entrevista com essa pessoa e foi confirmado que é realmente trabalhadora rural, simulam entrevistas com supostos vizinhos do imóvel rural, ou seja , eles pegam uma gama de informações falsas e a partir daí conseguem conceder o benefício. Muitas vezes as pessoa nunca foi no município que está vinculado e nunca foi na agencia do INSS para requerer o benefício”, disse delegado Lucimar Sobral. Após concessão, os beneficiários faziam empréstimos bancários com valores entre R$ 5 mil e R$ 7 mil. Esses empréstimos eram usados para pagar os membros da quadrilha.
A ação foi descoberta após uma prisão em flagrante feita pela Polícia Militar em 2014. O representante do Ministério da Previdência Social, Marcelo Ávila, afirmou que os empréstimos chamaram atenção da Polícia para iniciar as investigações. “Em 2014 ocorreu uma prisão em flagrante pela Polícia Militar, de três pessoas, que portavam farta documentação relacionada a benefícios de aposentadoria rural. Na época essa documentação foi encaminhada à Polícia Federal, que solicitou nosso apoio, da inteligência da Previdência Social. Em primeira analise identificamos 14 benefícios, que nos chamou atenção que foi a obtenção de empréstimo consignado logo na sequencia, que é uma coisa um tanto anormal. E era sempre uma mesma matricula de servidor que fazia essa concessão”.
A Polícia Federal identificou mais de 500 benefícios de aposentadoria rural com indícios de fraude, que causariam um prejuízo superior a R$ 10 milhões ao INSS. Em apenas 53 benefícios já suspensos pelo INSS foi constatado prejuízo efetivo na ordem de R$ 1 milhão, além de um prejuízo causado aos bancos privados, superior a R$ 400 mil decorrentes de empréstimos consignados.
Foram cumpridos 12 mandados de prisão temporária e 12 mandados de busca e apreensão nas cidades de Teresina, Valença do Piauí, Novo Oriente do Piauí, Várzea Grande e Santa Cruz dos Milagres, todos expedidos pelo Juízo da Vara Federal em Picos.
Os detidos devem prestar depoimento à Polícia Federal durante esta semana. Eles são acusados de estelionato, corrupção ativa. O servido do INSS, em particular, também é acusado de inserção de dados falsos em sistema de informação.
De acordo com o delegado Lucimar Sobral, da delegacia regional de combate a crimes penitenciários da PF, os agenciadores reuniam documentos dos futuros beneficiários e encaminhavam ao advogado, que por sua vez encaminhava ao servidor do INSS. Em seguida, o servidor inseria dados falsos no sistema do INSS para constatar que a pessoa é trabalhadora rural. “Eles dizem que há uma declaração do sindicato, mas essa declaração não existe, eles inserem que foi feita entrevista com essa pessoa e foi confirmado que é realmente trabalhadora rural, simulam entrevistas com supostos vizinhos do imóvel rural, ou seja , eles pegam uma gama de informações falsas e a partir daí conseguem conceder o benefício. Muitas vezes as pessoa nunca foi no município que está vinculado e nunca foi na agencia do INSS para requerer o benefício”, disse delegado Lucimar Sobral. Após concessão, os beneficiários faziam empréstimos bancários com valores entre R$ 5 mil e R$ 7 mil. Esses empréstimos eram usados para pagar os membros da quadrilha.
A ação foi descoberta após uma prisão em flagrante feita pela Polícia Militar em 2014. O representante do Ministério da Previdência Social, Marcelo Ávila, afirmou que os empréstimos chamaram atenção da Polícia para iniciar as investigações. “Em 2014 ocorreu uma prisão em flagrante pela Polícia Militar, de três pessoas, que portavam farta documentação relacionada a benefícios de aposentadoria rural. Na época essa documentação foi encaminhada à Polícia Federal, que solicitou nosso apoio, da inteligência da Previdência Social. Em primeira analise identificamos 14 benefícios, que nos chamou atenção que foi a obtenção de empréstimo consignado logo na sequencia, que é uma coisa um tanto anormal. E era sempre uma mesma matricula de servidor que fazia essa concessão”.
A Polícia Federal identificou mais de 500 benefícios de aposentadoria rural com indícios de fraude, que causariam um prejuízo superior a R$ 10 milhões ao INSS. Em apenas 53 benefícios já suspensos pelo INSS foi constatado prejuízo efetivo na ordem de R$ 1 milhão, além de um prejuízo causado aos bancos privados, superior a R$ 400 mil decorrentes de empréstimos consignados.
Foram cumpridos 12 mandados de prisão temporária e 12 mandados de busca e apreensão nas cidades de Teresina, Valença do Piauí, Novo Oriente do Piauí, Várzea Grande e Santa Cruz dos Milagres, todos expedidos pelo Juízo da Vara Federal em Picos.
Os detidos devem prestar depoimento à Polícia Federal durante esta semana. Eles são acusados de estelionato, corrupção ativa. O servido do INSS, em particular, também é acusado de inserção de dados falsos em sistema de informação.
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