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Polícia Civil prende quatro pessoas na Operação Efialtes no Piauí

De acordo com a polícia, a operação ocorreu também no Mato Grosso, Rondônia, Maranhão, Tocantins e Goiás, e ao todo foram cumpridos, 102 ordens judiciais.

Nesta quarta-feira (07), a Polícia Civil do Piauí (PC-PI), participou da Operação Efialtes em conjunto com a Corregedoria-Geral da Polícia Civil de Mato Grosso, contra uma organização criminosa, acusada de violar lacres e realizar trocas de material entorpecente apreendido. Na operação foram cumpridas 102 ordens judiciais nos estados de Mato Grosso, Rondônia, Piauí, Maranhão, Tocantins e Goiás.

De acordo com a PC-PI, a violação de lacres e troca de material entorpecente apreendido foi constatada durante uma incineração de drogas realizadas na cidade de Cáceres localizada em Mato Grosso.

Ainda de acordo com a Polícia Civil durante a operação foram cumpridas cumpridos 39 mandados de prisão preventiva, 59 buscas e apreensões, além de quatro ordens de suspensão de atividade econômicas de empresas que eram utilizadas para realizar lavagem de dinheiro. Também ocorreu o bloqueio de R$ 25 milhões de reais, sequestro de 14 veículos e quatro imóveis e o bloqueio de contas bancárias dos investigados.

Segundo a PC-PI, no Piauí, forma cumpridos quatro mandados de prisão, seis mandados de busca e apreensão de dois veículos. No estado a operação teve participação da Gerência de Polícia Especializada, Gerência de Inteligência da Polícia Civil, Delegacia de Combate à Corrupção, Grupo de Repressão ao Crime Organizado e Delegacia de Prevenção e Repressão a Entorpecentes.

Ainda segundo a polícia, em toda a operação participaram mais de 300 policiais civis, sendo 270 da Polícia Civil de Mato Grosso e 30 dos outros estados, no cumprimento dos mandados.

A Polícia Civil também informa que as investigações iniciaram após denúncia realizada no dia 19 de abril de 2022, na cidade de Cáceres a respeito da violação de lacres de entorpecentes apreendidos que seriam incinerados, havendo até a substituição de parte dos entorpecentes por outro material com gesso e areia.

Ainda de acordo com a polícia, após análise realizada pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) de todos os lacres de embalagens da Delegacia Municipal de Cáceres e do Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira (Defron), foi concluído que a droga apreendida, lacrada e armazenada na Defron havia sido substituída pelos tabletes de isopor, gesso e areia.

Conforme informações da polícia, também foi constatado que o material usado para substituir a droga foi produzido com a intenção de confundir, sendo fabricado com formato e cor de embalagem semelhante aos entorpecentes armazenados.

Ainda conforme a Polícia Civil, após análise dos fatos constatou-se que a pratica criminosa possuía participação de agentes policiais, na investigação foram identificados o grupo de policiais e auxiliares que eram responsáveis por substituir e roubar as drogas apreendidas, os traficantes, os responsáveis pelo transporte da droga, e os responsáveis por lavar o dinheiro.

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