Exército destrói 2 mil armas de fogo apreendidas no Piauí
De acordo com a SSP-PI, os armamentos foram pré-destruídos na sede do 25° Batalhão de Caçadores, no Centro de Teresina.
Nesta sexta-feira (02), cerca de 2 mil armas de fogo apreendidas pelas forças de segurança, foram inutilizadas, na sede do 25° Batalhão de Caçadores do Exército Brasileiro, localizada no Centro de Teresina.
De acordo com a Secretaria de Segurança do Estado do Piauí (SSP-PI), as armas de fogo passaram pelo primeiro estágio de destruição na capital piauiense, e logo após serão encaminhadas para o Ceará. O comandante do 25° BC, tenente-coronel Tarabossi, informou que os artefatos serão levados para uma siderúrgica onde vai ser realizada a destruição total.
“Após a autorização do Poder Judiciário, o Ministério Público do Piauí recolhe esse armamento apreendido, entrega para o 25 BC, que realiza a pré-destruição, e na sequência encaminhamos para uma siderúrgica no Ceará para ser realizada a destruição total. Podemos destacar que essa é uma ação contínua que é feita em dois momentos, no primeiro e no segundo semestre de cada ano”, informou.
O secretário de Segurança Pública, Chico Lucas, comentou que as apreensões foram realizadas através de ações das forças de segurança do Piauí, retirando os armamentos de circulação.
“Temos intensificado a fiscalização através das operações policiais realizadas diariamente pela Polícia Civil e a fiscalização preventiva realizada pela Polícia Militar através das blitzes, sendo assim, quase que cotidianamente retiramos armas de circulação, são centenas apreendidas por mês, que posteriormente são encaminhadas para a Justiça. É importante que cada instituição funcione para obtermos o resultado final que é a retirada dessas armas do meio criminoso”, comentou
O delegado geral da Polícia Civil, Luccy Keiko, falou que o controle sobre armas irregulares está cada vez mais rígido, e afirmou que é importante que a destruição dos artefatos seja completa.
“O destino dessas armas irregulares é justamente esse, a destruição, que compete ao Exército Brasileiro. É necessário um controle cada vez mais rígido, uma política criminal cada vez mais forte para que essas armas não voltem para as mãos da criminalidade. A arma de fogo é o instrumento mais utilizado na prática de crimes contra o patrimônio e contra a vida, por isso é importante que o ciclo seja completo da forma que está sendo demonstrado hoje”, disse.
A coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Controle Externo da Atividade Policial (GACEP), comentou que nos últimos 4 anos o número de apreensões de armas vem aumentando.
“Esse projeto tem como objetivo garantir que todas as armas apreendidas em razão de ocorrências de crimes sejam devidamente periciadas, até o processo de destruição ou doação para os órgãos de Segurança. Desde o início da atuação integrada realizada nos anos de 2020, 2021, 2022 e 2023, temos aumentado consideravelmente o número de armas apreendidas”, concluiu.
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