Viagora

GAECO deflagra segunda fase da Operação Fragmentado no Piauí

Segundo o GAECO, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão, dois mandados de prisão preventiva, sendo um destes contra um advogado.

O Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO), do Ministério Público, junto à Polícia Civil do Piauí, deflagraram a II fase da Operação Fragmentado na manhã desta terça-feira (22). A ação tem o objetivo de desarticular um grupo de investigados pelos crimes de tráfico e associação para o tráfico de drogas, comércio ilegal de arma de fogo, lavagem de capitais e falsa identidade.

Segundo o GAECO, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão, dois mandados de prisão preventiva, sendo um destes contra um advogado.

As investigações apontaram que os suspeitos teriam dado suporte para que o alvo principal, identificado pelas iniciais V.S.C, mesmo preso, continuasse perpetuando o tráfico de drogas na região.

Foto: ReproduçãoOperação Fragmentados
Operação Fragmentados

Para isso, segundo o Gaeco, o grupo utilizou a prerrogativa do advogado de iniciais D.P.S., que foi contratado para acompanhar V.S.C. O advogado tinha o papel de levar e repassar orientações para a comercialização de entorpecentes, além de fazer a ocultação de valores provenientes do crime.

De acordo com o Ministério Público, ao longo das investigações, também foi constatado que os advogados ajudaram a entrada da namorada do preso a entrar no sistema prisional, se passando por advogada, configurando crime de falsa identidade.

A operação contou com o apoio do GAECO-MA, GAECO-AM e apoio pericial do Instituto de Biometria Forense da PC-PI, da diretoria Especializada em Operações Policiais (DEOP) e do BOPE da Polícia Militar.

Primeira fase da operação

Em agosto deste ano, o Gaeco deflagrou a primeira fase da Operação Fragmentados. A ação abrangeu os estados do Piauí, Maranhão e Amazonas. 

Segundo informações do Ministério Público do Piauí, na I fase, foi dado cumprimento a 12 mandados de prisão e 15 mandados de buscas.

A investigação teve início após a prisão de um suspeito em Teresina, em março de 2024, por porte ilegal de arma de fogo durante uma blitz. A partir dessa prisão, foi identificado um esquema envolvendo a compra e venda de entorpecentes e armas, com o tráfico de drogas sendo conduzido de Manaus para Teresina por barco e ônibus. Em Teresina, as drogas eram distribuídas para outros traficantes locais.

Facebook
Veja também