Joel Rodrigues diz que convocou reunião para avaliar expulsão de deputados infiéis
O presidente do PP no Piauí afirmou que desde o início o partido deu oportunidade para que os parlamentares deixassem a sigla sem retaliação ou prejuízos para o mandato.Após representação do vereador Petrus Evelyn (Progressistas) pedindo a expulsão dos deputados Marden Menezes, Bárbara Soares e Dr. Thales Coelho por infidelidade partidária, o presidente do PP no Piauí, Joel Rodrigues, convocou uma reunião para o dia 07 de fevereiro visando definir novos rumos sobre o caso.
Em entrevista ao Viagora, Joel Rodrigues afirmou que desde o início o partido deu oportunidade para que os parlamentares deixassem a sigla sem retaliação ou prejuízos para o mandato.
“Nossa intenção nunca foi essa. Fizemos uma carta de anuência para que eles pudessem seguir a escolha deles e deixassem o partido, porque estamos focando no fortalecimento do partido para 2026 e alguns líderes que querem se filiar não vem sabendo que tem gente lá no governo se fortalecendo e que poderão disputar a vaga aqui no Progressistas”, afirmou.
O presidente do PP relembrou o prazo estabelecido aos deputados que decidiram seguir outros caminhos partidários e ideológicos no último pleito, mas eles não deixaram a sigla.
“O partido decidiu liberar eles sem retaliação, nem perda de mandato, e foi dado um prazo, que expirou sem que eles tomassem uma decisão. O vereador Petrus já formalizou o pedido de expulsão, agora como presidente estou convocando uma reunião da Executiva em virtude do recesso parlamentar, essa reunião vai acontecer só em 7 de fevereiro”, pontuou.
Se a Executiva do PP definir pela expulsão, será feito todo o trâmite conforme o estatuto do partido, procedendo com a notificação e direito de defesa. O presidente da sigla pontuou que, seguindo esses passos, o processo será mais lento.
Joel Rodrigues destacou ainda que a permanência dos correligionários infiéis ao partido contribui para a perda da identidade de oposição do PP, além de comprometer as estratégias para as eleições de 2026.
“Qual a confiança que as pessoas vão ter no partido de oposição, que a turma está no governo e o partido não toma nenhuma providência? Em meio a boatos de possível aliança com o PT, de repente as pessoas veem os deputados estaduais do PP presentes na base governista, por isso o partido não pode ficar omisso", destacou.