Expulsão do PP é uma perseguição pessoal, declara Marden Menezes

O deputado estadual foi expulso do partido nesta segunda-feira (17) por infidelidade partidária.

O deputado estadual Marden Menezes se pronunciou, por meio das redes sociais, sobre a decisão do Progressistas que determinou sua expulsão nesta segunda-feira (17), por unanimidade. Para o parlamentar, a medida representa uma injustiça e perseguição de ordem pessoal.

O parlamentar explicou que não solicitou carta de anuência para o partido, pois acredita que sua conduta não foi errada. Marden afirmou que não vai se acovardar e pedir perdão para os correligionários.

Foto: Divulgação/ Instagram
Marden Menezes

“Eu não pedi a carta de anuência porque eu não estou mentindo. Na minha vida, tem uma coisa que me diferencia de muita gente, eu nunca fui capaz de ninguém, eu nunca fui pau mandado de ninguém e se nós estamos tratando de algo que eu entendo como sério e se eu estou convicto do que estou falando, obviamente eu não iria me ajoelhar ou me acovardar sabendo que eu estou com a razão e sofrendo a perseguição que eu venho sofrendo. Por que eu iria mudar minha opinião? Para me ajoelhar, me acovardar e pedir um perdão por aquilo que eu não fiz?”, afirmou.

O deputado destacou algumas inconsistências do Progressistas como a coligação com o PT no município de Piripiri e participação no Governo Lula com ministério do Esporte.

“Se você observar, o Progressistas aqui no Piauí fez alianças com o PT, com o PCdoB, com o PSD, com todas as siglas, como é do sistema eleitoral e político brasileiro. Nós temos um pluripartidarismo, são diversas siglas e elas compõem, dependendo do município, cada uma dentro do projeto local, municipal. Então, lá em Piripiri, o Progressista se coligou com o Partido dos Trabalhadores, qual o problema? Foi uma decisão do partido lá. Então, em Teresina, o partido poderia ter lançado uma candidatura própria e não o fez. Onde é que eu entro nessa história para ser perseguido, expulso ou defenestrado?”, questionou.

Menezes declarou ainda que a decisão da sigla não o abalou e que continuará seu compromisso com os piauienses. “Então, essa é uma perseguição de ordem pessoal. Lamento, para mim não muda absolutamente nada. A vida que segue, o trabalho é o mesmo, mesma tranquilidade, mesma firmeza de compromisso com o povo do Piauí, porque esse é o meu único objetivo”, declarou.

Mais conteúdo sobre:

Marden Menezes

Progressistas

Veja também