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Atos contra Bolsonaro reúnem milhares de manifestantes no país

Várias cidades do Brasil e de países estrangeiros receberam manifestações contra o candidato Jair Bolsonaro, nesse sábado (29).

Manifestantes em várias cidades do Brasil e alguns países estrangeiros foram para as ruas protestar contra o candidato a presidente da República Jair Bolsonaro (PSL) neste sábado (29). Todas as capitais tiveram manifestações contra o deputado federal, que lidera as recentes pesquisas de intenção de voto para o primeiro turno. Os atos foram coordenados pela campanha #EleNão, criada dentro de um grupo no Facebook que reúne 3,8 milhões de mulheres. Algumas cidades também registram mobilizações favoráveis ao candidato.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Manifestantes realizam ato contra Bolsonaro em Teresina.Manifestantes realizam ato contra Bolsonaro em Teresina.

Em Teresina, a manifestação contra Bolsonaro teve distribuição de flores e palavras de ordem até a Avenida Marechal Castelo Branco, onde vários artistas realizaram um show gratuito. Segundo a Polícia Militar, três mil pessoas participaram do ato. O trânsito na Avenida Frei Serafim ficou interditado por duas horas.

Com o apoio de 15 movimentos populares, entre entidades que representam mulheres, negros, centrais sindicais e o público LGBT, a manifestação seguia com discursos e palavras de ordem. Entre os gritos de guerra, eles afirmavam que as mulheres vão derrotar Jair Bolsonaro.

A cantora Soraya Castelo Branco recepcionou os manifestantes. Oito bandas e quase 20 músicos se apresentaram gratuitamente no Espaço Cultural Francisco da Chagas Júnior, onde o grupo se dispersou.

Em São Paulo, passaram pela manifestação a ex-ministra Marina Silva, candidata da Rede, a senadora Kátia Abreu (PDT-TO), vice de Ciro Gomes (PDT), a deputada estadual Manuela D'Avila (PcdoB-RS), vice de Haddad, a líder indígena Sônia Guajajara (PSOL), vice de Guilherme Boulos (PSOL).

Ao redor do mundo, protestos ocorreram em cidades da Argentina, Chile, Espanha, França, Portugal, Alemanha, Itália, França e Suíça. As lideranças do movimento afirmam que a campanha é para alertar a população sobre as ideias de Bolsonaro, consideradas pelos participantes como "fascistas e machistas".

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