Marcelo Castro diz que indicações não aproximam MDB de Bolsonaro
“O MDB não pode proibir que o presidente escolha um dos seus membros para executar uma missão da confiança dele. O partido respeita, mas se mantém independente”, disse o senador.
Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro decidiu substituir a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) pelo senador Eduardo Gomes (MDB-TO) no cargo de líder do governo no Congresso.
Para o senador Marcelo Castro, presidente do diretório estadual do MDB no Piauí, essa indicação é fruto de uma amizade do presidente com o senador.
- Foto: Hélio Alef/ViagoraSenador Marcelo Castro (MDB).
“O que eu sei é que o senador Eduardo Gomes, do Tocantins, tem uma relação de amizade próxima com o Bolsonaro do tempo que eles foram deputados federais juntos. Então, eu acho que foi a confiança dessa amizade, dessa convivência, que levou ele a escolher o Eduardo Gomes para ser o líder dele no governo. Não foi uma indicação do partido e o MDB não está na base do governo, é um partido independente”, disse o parlamentar.
Além do senador Eduardo Gomes, o emedebista Fernando Bezerra (PE) é líder do governo no Senado. Questionado se esse fato aproximava o MDB ao presidente da República, Marcelo afirmou que a sigla respeita as relações, mas se mantém independente.
“Não sei se a relação [do partido com Bolsonaro] melhora com isso. No MDB, tem pessoas que são francamente a favor do Bolsonaro e pessoas que são contrárias. A posição do partido será de respeitar essas posições. O MDB tem o ministro da Cidadania, Osmar Terra. Mas nenhum desses foi indicado pelo partido. O MDB não pode proibir que o presidente escolha um dos seus membros para executar uma missão da confiança dele. O partido respeita”, finalizou.
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