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TSE diz que urnas têm 100% de aprovação em teste de integridade

De acordo com o TSE, os testes realizados nas urnas são filmados e funcionam como uma espécie de votação fictícia.

Nesta quinta-feira (06), o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, comunicou que toda as 641 urnas eletrônicas submetidas ao teste de integridade no último domingo (02), em que ocorreu o primeiro turno, não apresentaram divergência de resultados.

De acordo com o TSE, os testes realizados nas urnas são filmados e funcionam como uma espécie de votação fictícia, neste sentido os servidores do órgão depositam, ao mesmo tempo, votos iguais e já conhecidos na urna eletrônica e em outra de lona. Logo após, uma checagem é realizada para averiguar se o boletim emitido pelo equipamento corresponde aos votos em papel.

Ainda segundo o órgão, o TSE foi responsável por conduzir o teste de integridade em 641 urnas eletrônicas neste ano. O procedimento é promovido no dia da votação nos equipamentos sorteados ou escolhidos pelas entidades fiscalizadoras das eleições ou pelos partidos.

“Como só poderia acontecer, [em] todas as urnas conferiram os votos dados com os votos dados em papel. Lembrando que o teste de integridade é filmado integralmente para comparar os votos em papel, que são preenchidos anteriormente, e digitados no momento do teste de integridade pelos servidores da Justiça Eleitoral”, disse Moraes durante sessão plenária no TSE.

O ministro Alexandre de Moraes garantiu que ao longo desta quinta-feira (06) o relatório com os resultados dos testes será divulgado. Nos testes em que foram utilizadas biometrias de eleitores reais, por sugestão das Forças Armadas, uma das entidades fiscalizadoras do processo eleitoral, Moraes afirmou que as urnas também não apresentaram mau funcionamento.

"Participaram 493 voluntários. Da mesma forma, não houve nenhuma divergência, 100% de aprovação do teste de integridade com biometria”, afirmou Moraes.

Ainda segundo o TSE, os mesários abordaram os eleitores para o projeto-piloto, na oportunidade fiscalizadores questionaram se a identificação biométrica poderia ser concedida, para destravar as urnas momentos antes que os votos fictícios fossem depositados pelos servidores.

Por fim, o TSE esclarece que os eleitores não apresentaram resistência em auxiliar na realização dos testes e receberam a garantia de que o procedimento em nada influenciaria o sigilo do voto verdadeiro depositado na urna eletrônica.

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