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Manteremos a postura de oposição ao governo Lula, diz Júlio Arcoverde

O parlamentar destacou os resultados positivos da sigla em âmbito estadual e nacional, além de ressaltar que a postura de oposição será mantida pelos candidatos eleitos.

O deputado federal eleito, Júlio Arcoverde (Progressistas), declarou nesta quarta-feira (30), que o partido está organizado para 2023 com grande maioria da direita eleita no Congresso Nacional para assumir posto de oposição ao governo do presidente eleito Lula (PT).

O parlamentar destacou os resultados positivos da sigla em âmbito estadual e nacional, além de reforçar que a postura de oposição será mantida pelos candidatos eleitos.

Foto: Luis Marcos/ ViagoraDeputado Júlio Arcoverde
Deputado Júlio Arcoverde

No Piauí, com a saída de Arcoverde da liderança do diretório estadual, o Progressistas sofreu uma mudança e agora conta com novo presidente, o ex-candidato ao senado, Joel Rodrigues, que assumiu em 24 de outubro deste ano.

“O partido está muito bem organizado, disputamos fizemos e uma grande eleição com vários prefeitos. Nós elegemos uma bancada de sete deputados estaduais 20% da bancada federal temos um senador da República, mais de oitenta prefeitos e vamos continuar nessa situação de oposição. Eu acho que é assim que as urnas nos colocaram e assim que deve ser a postura partidária nos próximos quatro anos”, explica.

Questionado sobre o posicionamento da direita nos próximos quatros anos da gestão de Lula, que assume seu terceiro mandato, Arcoverde destacou que em Brasília grande parte dos deputados federais eleitos pela direita serão oposição ao petista.

“A direita no Congresso hoje é a maioria tanto na Câmara como no Senado. Nós vamos ter uma postura dentro das convicções da direita, fazendo a oposição ao governo Lula. É assim o sentimento que eu ouvi de Brasília em relação à maioria dos deputados que foram eleitos nos partidos que apoiaram o presidente Bolsonaro”, explica.

Em relação a diminuição de filiados ao partido Progressistas, com possibilidade de prefeitos deixarem a sigla, o deputado declarou que este é um processo natural diante da fragilidade política de alguns gestores.

“É normal que haja, porque tem sempre a fragilidade das pessoas que querem sempre tá num partido de governo. Mas até agora, até o momento eu não fui comunicado por nenhum prefeito que esteja abandonando, inclusive agora na próxima semana muitos prefeitos vão conosco a Brasília, fazer audiência com o ministro chefe da Casa Civil. Então eu não vejo mais especulação através de imprensa, mas nenhum prefeito ainda comunicou. Porém, nós sabemos que a vida do jogo político é assim, quando você tem uma expectativa de vitória você tem um grupo. Quando não tem um grupo que seja mais frágil em relação a vida política”, destaca.

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