Eleição para presidência da Alepi será acirrada, diz Marden Menezes

Nessa terça-feira (06), o deputado estadual Marden Menezes revelou que irá se reunir com o ministro chefe da Casa Civil, senador Ciro Nogueira, em Brasília para debater sobre o posicionamento do partido Progressistas na eleição do próximo presidente da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi).

O parlamentar afirmou ao Viagora que é importante ouvir o ponto de vista do presidente nacional da sigla, Ciro Nogueira, para aferir como o partido tem pensado em coletivo e adotar uma decisão.

Foto: Luis Marcos/ Viagora

Deputado Marden Menezes

“Nós ainda não conseguimos nos reunir, inclusive eu indo a Brasília nesta quarta também pra ouvir um pouco a opinião do ministro Ciro Nogueira, uma pessoa a quem eu tenho gratidão ao presidente nacional do Progressistas e querendo ou não nós temos que nos cercar dessas opiniões, sentir o partido, sentir o que pensam as pessoas pra tomar uma posição”, afirma.

Marden Menezes voltou a reforçar que em seu entendimento não há diferença ideológica entre o MDB e o PT, visto que ambos os partidos compõem a base aliada ao governador eleito Rafael Fonteles e seu vice Themístocles Filho.

“O que eu tenho dito de uma maneira muito clara é que não há nenhuma diferença do ponto de vista partidário entre o MDB e o PT. Ambos, cada um tem um candidato aqui da Assembleia, um é o partido do governador eleito o outro partido do vice-governador eleito, ou seja, os dois partidos estão na mesma distância em relação ao Progressistas”, ressalta.

Contudo, o parlamentar explicou que Franzé Silva (PT) e Severo Eulálio (MDB) são candidatos coerentes na medida em que possuem bom diálogo com os deputados da Casa.

“Nós não temos uma preferência ou algo que diferencie um do outro. Os dois nomes postos, tanto o deputado Severo como o deputado Franzé são pessoas que tem bom trânsito na Casa, são pessoas que não tem dificuldade de diálogo, que não tem nenhum tipo de adversidade ou de polêmica ou de ambiente negativo aqui dentro do Poder Legislativo”, declara.

O deputado explica que há duas alternativas para o Progressistas, partido de oposição, mas que precisa se posicionar diante da eleição da Alepi: o voto em unidade e a liberação dos parlamentares para votar individualmente.

“E como nós não temos a condição de eleger um presidente apenas com a bancada do Progressistas, da oposição, nós vamos ter que nos posicionar entre um e outro e até lá o partido tem que esgotar as perspectivas de unidades. São dois caminhos ou se tem unidade e define o apoio a um dos candidatos ou o partido não tendo essa unidade libera os seus quadros para que cada um se posicione de acordo com o que entender melhor para o Poder Legislativo”, afirma.

Questionado se o Progressistas deve se decidir após a reunião com o ministro Ciro Nogueira, Marden Menezes pontuou que esta é apenas uma reunião para aferir a opinião de um representante nacional do partido, mas que ainda buscará entendimento com os parlamentares da Casa.

“Não, a minha decisão não está baseada nessa reunião, eu estarei lá, também vou procurar ouvir, mas a minha decisão não é individual, eu espero que ela seja em bloco, eu estou trabalhando dentro do partido para que todos nós tenhamos a consciência de votarmos juntos se o partido com sete deputados na mesma candidatura, seja A ou B, eu entendo que a eleição fica consolidada. Se houver uma divisão ou partido liberar os seus quadros, eu continuo afirmando que será uma eleição muito acirrada, ou seja, será decidida voto a voto”, conclui.