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Piauí tem aumento de 44,7% no índice de pobreza em 2021, diz IBGE

De acordo com o IBGE, a situação representa aumento de 6,3 pontos percentuais no Estado, se comparado ao ano anterior que apresentou 38,4%.

Dados da Síntese dos Indicadores Sociais 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que o Piauí registrou crescimento da pobreza com índice de 44,7% da população do Estado em 2021.

De acordo com o IBGE, a situação representa aumento de 6,3 pontos percentuais no Estado, se comparado ao ano anterior que apresentou 38,4%. A pesquisa analisa as condições de vida da população brasileira.

Ainda segundo os dados, cerca de 1,4 milhão de piauienses estavam em condições de pobreza em 2021, já no ano anterior foram registrados 1,2 milhão, ou seja, o crescimento foi de aproximadamente 200 mil pessoas.

O IBGE explicou que os quesitos para integrar esta condição são baseados nos parâmetros do Banco Mundial, que definiram pessoas com rendimento domiciliar per capita de menos de R$ 486,00 mensais no Piauí, ou US$ 5,5 por dia.

Conforme o instituto, os valores relacionados à linha de pobreza não podem ser convertidos utilizando a taxa de câmbio do mercado, estes são referentes ao fator de Paridade do Poder de Compra (PPC).

Contudo, os dados apontam que o Piauí superou o índice de pobreza que neste ano atingiu 29,4%, representando diferença de 15,3 pontos percentuais. Em 2021, o Estado assumiu a 13ª posição do ranking que mensura a condição de pobreza no país, no ano anterior o Estado estava na 10ª colocação.

O IBGE destacou ainda que o Maranhã, com 57,5%, se configura como o Estado que apresentou com maior indicador de pobreza no ano passado, logo após Alagoas, com 51,7%. Já as unidades da federação com menor índice são Rio Grande do Sul, com 13,5%, e Santa Catarina, com 10,5%.

Por fim, a pesquisa pontua como principais fatores que possam ter ocasionado impacto na extrema pobreza foram a redução dos valores e abrangência, bem como maior rigor de critérios para fornecer o Auxílio Emergencial em 2021.

A edição de 2020 da Síntese dos Indicadores Sociais ainda apontou os programas emergenciais de transferência de renda como ferramentas fundamentais na redução deste índice e da desigualdade social. Outro impasse seria a recuperação efetiva do mercado de trabalho no ano anterior.

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