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"Fusão do MDB e PSD é algo inteligente", declara Carlos Augusto

O parlamentar afirmou que a fusão cruzada dos partidos onde serão lançados os deputado estaduais pelo MDB e os federais pelo PSD, foi um dos motivos que auxiliou na tomada de sua decisão.

Nesta segunda-feira (21), o deputado estadual, coronel Carlos Augusto, declarou que a estratégia partidária de fusão cruzada entre as siglas MDB e PSD é uma medida inteligente que irá possibilitar maior número de deputados estaduais e federais eleitos pelo grupo político nas disputas ao pleito neste ano.

O parlamentar explicou que com a medida onde serão lançados os deputados estaduais pelo MDB e os federais pelo PSD, os partidos deixariam de ter duas sobras, bem como sair com a chapa estadual fortalecida. Além disso o deputado declarou que esse foi um dos motivos que auxiliou na sua decisão ao escolher mudar de partido.

Foto: Deputado Carlos AugustoLuís Marcos/ Viagora
Luís Marcos/ Viagora

“Com certeza, porque o que me convenceu, por exemplo, nós vivemos em um sistema eleitoral muito instável, não sabemos de haverá uma federação, nós temos 30 dias, não temos mais coligação proporcional e eu sou a favor disso inclusive, mas nós vivemos contado votos de todos os candidatos. Deixando de ser dois partidos e ficando somente em um, a chapa federal vindo em um e a estadual em outra filiação, nós deixamos de ter duas sobras”, destacou o parlamentar.

Segundo Carlos Augusto, unificados os partidos poderão eleger 10 ou 11 deputados estaduais, por isso o parlamentar acredita que a medida é uma de ação inteligente entre as siglas.

“Vamos eleger um deputado a mais, certamente estadual, e com a possibilidade muito grande de fazer o terceiro federal na chapa, sendo que separados nós só fazemos dois. Separados nos fazemos 9 estadual e junto nós fazemos 10 ou 11, então eu acho  a fusão do MDB e PSD, algo inteligente para concorrer inclusive com as federações”, explicou o parlamentar.

O deputado afirmou que teria problemas em ingressar no MDB, mas devido a posição direitista do PSD o parlamentar optou pela sigla.

“Com certeza, da minha parte não tem nenhum problema, porque há esse acordo para que a gente continue pertencendo ao PSD, porque eu gosto de escolher o partido que eu vou, porque foi um partido que eu escolhi olhando para o cenário da base, assim como escolhi lá atrás ir para o PL agora decidi ir para o PSD que é um partido de centro que não tem muitas discussões ideológicas. Eu não busco mandato para discutir ideologia, nem de esquerda nem de direta, é para fazer aquilo que eu acredito dentro do sistema de segurança pública, da necessidade das comunidades e do mandato participativo também com outras categorias, mas sem essa discussão ideológica que eu acho que tem prejudicado muito país”, declarou.

Carlos Augusto explicou que sua saída do Partido Liberal se deve a aproximação da sigla com as discussões ideológicas que dividem o país.

“Eu não sai do PL porque ninguém exigiu, à medida que o PL se aproximou de uma discussão ideológica e divisória nesse país eu sai, inclusive no mesmo dia porque eu não tenho tempo para isso, o mandato não é para discutir ideologia, eu não discuto isso, não sou profissional da política eu venho aqui para cumprir uma missão e acho que ela fica bastante difícil se você entrar nessa discussão ideológica. Eu estou olhando para todo os lados e com as condições de trabalhar projetos que envolvam um lado e outro também”, concluiu Carlos Augusto.

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