"Não vamos cair nesse jogo", diz João de Deus sobre críticas ao PT
O presidente do PT no Piauí explicou que a legenda não pretende rebater as provocações da oposição e tem foco no debate sobre os problemas enfrentados pela população.
Nessa terça-feira (03), o presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) no Piauí, ex-deputado João de Deus, afirmou que a sigla não pretende rebater as provocações da oposição, pois acredita que funciona como uma forma de retirar o foco de pautas importantes para a população.
O líder da sigla assume o mesmo posicionamento do pré-candidato a governador Rafael Fonteles, e ressalta que o partido tem o objetivo de debater sobre o cenário atual do Brasil e os problemas enfrentados pela sociedade, como o custo de vida.
“Com certeza, na verdade há uma tentativa de tirar o foco da população para o que está ocorrendo hoje no Brasil, isso nós não vamos cair nessa cilada, iremos debater o que importa, como a economia, qual a situação do povo hoje, como está o custo de vida, são essas questões que nós vamos debater. A democracia ela corre risco ou não? Porque nós estamos vendo um presidente que não respeita absolutamente nada, não respeita a Constituição, esse é o foco que o PT vai dar e nós não vamos arredar o pé disso. Então se alguém vier com a intenção de desviar o foco da opinião pública para aquilo que não importa, o que se faz hoje a nível nacional, nós não vamos cair nesse jogo”, declara.
Questionado sobre as ações realizadas para garantir a vitória de Rafael Fonteles no primeiro turno, o ex-deputado explicou que essas são as expectativas nutridas pela sigla que irá lutar para chegar ao pleito. O embate entre os dois projetos políticos, da oposição e da situação, no segundo turno também foi destaca por João de Deus.
“Todo candidato se puder ganhar no primeiro turno é melhor. Nosso trabalho vai ser nessa perspectiva, mas se não der vamos lutar para ganhar no segundo turno. O segundo turno é importante porque você tem o primeiro debate com todas as opiniões depois a definição de dois lados, alguém tem que assumir os lados e é a democracia contra a ameaça, a ditadura e o atraso, é esse o debate que nós vamos travar”, enfatiza.
O ex-deputado ainda rebateu as críticas feitas pelo ministro da Casa Civil, o senador Ciro Nogueira, que tem afirmado que as filiações são fakes.
“O PT não precisa fazer fake, quem faz fake é o Bolsonaro, ele precisa cuidar dos fakes do Bolsonaro e não do PT. Nós não costumamos fazer jogo de rasteira, de mentira, o PT trabalha com seriedade, nós fazemos muito isso. Antes de apresentar qualquer filiação em Teresina nós fazemos um bate papo com o diretório municipal para não ter atrito nem divergências. Depois de feito isso é que nós damos o OK para filiação aqui”, ressalta.
João de Deus também falou sobre a vinda do ex-presidente Lula ao Piauí para propagar sua pré-campanha a presidência da república nas eleições de outubro deste ano.
“Tem uma previsão parece-me que para o mês de junho. Nós vamos ter agora o lançamento e a acho que a partir disso vai sair uma agenda e nós queremos incluir o Piauí para o mês de junho”, diz o ex-deputado.
Por fim, o presidente do PT falou sobre o apoio formalizado do Solidariedade em evento realizado na cidade de São Paulo. Para João de Deus a unificação dos partidos é importante para ampliar as chances de uma disputa entre duas candidaturas.
“Muito importante, o Solidariedade já tem uma liga com o movimento sindical, o movimento social que é a base do PT, o PSOL também, que é muito importante porque unifica. Vamos tentar ver se o PDT também vem para cá, porque estando juntos nós temos todas as chances de disputar entre duas candidaturas e a população vai ter que se posicionar mais claramente a favor daquele projeto lá, se é que podemos chamar de projeto, e de um projeto que envolva democracia, compromisso com democracia, com as instituições e acima de tudo que discuta o que importa que é a economia para melhorar a qualidade de vida do povo”, conclui.
João de Deus
Partido dos Trabalhadores - PT
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