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"É um antagonismo artificial", diz Gustavo Henrique sobre polarização

Gustavo Henrique afirmou que a atração de políticos com força partidária é natural, o candidato ressaltou que a grande mídia também contribuiu para formular esse cenário de “polarização”

O candidato ao Governo do Piauí Gustavo Henrique (Patriota) falou nessa quarta-feira (03), sobre a polarização das eleições deste ano para governador do Estado. Gustavo Henrique denominou esse processo como “antagonismo artificial”. O presidente da sigla teve sua candidatura homologada na convenção partidária no plenarinho da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi).

Gustavo Henrique afirmou que a atração de políticos com força partidária é natural, o candidato ressaltou que a grande mídia também contribuiu para formular esse cenário de “polarização”. A disputa tem como principais adversários Rafael Fonteles (PT), da base governista e Sílvio Mendes (União Brasil) representando a oposição.

Foto: Luis Marcos/ ViagoraGustavo Henrique
Gustavo Henrique

“Olha é natural que forças que controlam maior poder político tenham poder de atração maior de outras forças políticas. A grande mídia de alguma maneira contribuiu um pouco com essa polarização, porque são pessoas que estão a figurar já há algum tempo nos espaços de mídia, é natural, não é que seja algo consensual, mas é natural que haja uma reverberação momentaneamente a maior, por isso que eu digo que é um antagonismo artificial”, afirma.

O candidato também comentou sobre sua caminhada no interior do Estado e destacou que irá realizar sua campanha dentro das suas condições. “Então nós vamos para o bom enfrentamento, agora nós vamos te um pouquinho mais de paridade e isonomia nos espaços, principalmente de mídia, e nós vamos andar o Piauí, como já começamos, dentro das nossas condições enquanto eles estão de avião nós vamos de carro, a pé, calçando tênis, bota, vamos olhar olho no olho”, declara.

Gustavo Henrique relatou um fato que aconteceu na sua última visita ao município de Buriti dos Montes, em que um eleitor se mostrou surpreendido ao vê-lo panfletando.

“Eu gosto de fazer corpo a corpo, eu estive agora em Buriti dos Montes e as pessoas estranharam um candidato a governador panfletando. O panfleto é onde eu mostro quem eu sou rapidamente, mostro minhas redes sociais e me apresento como candidato a governador. A pessoa me perguntou: ‘É você mesmo?’, eu confirmei e ela afirmou: ‘Nossa é a primeira vez que eu estou vendo, você já tem meu voto!’, Só o respeito para mim também já basta. Então nós vamos fazer campanha assim, palmilhando onde pudermos palmilhar, andando onde pudermos andar. Essa diferença nós vamos colocar na cota do eleitor, se ele quiser a mesmice é só votar em um dos dois, porque eles dois representam a mesma coisa, na minha opinião”, explica.

Questionado sobre seu plano de governo caso seja eleito, Gustavo Henrique defendeu a despolitização de três pilares da sociedade que é educação, saúde e segurança pública. O presidente estadual do Patriota explicou que o Piauí precisa de “uma política de Estado e não de governo”.

“Em primeiro lugar despolitização de três pilares da sociedade que é educação, saúde e segurança pública. Esse processo se dará com a não nomeação de deputado e suplente para essas áreas, não é que não haja políticos, deputado, suplente competente, existem, a maioria são, só que passam a ser passionais a partir do momento investidos de um cargo de deputado ou próximo de assumir um mandato de suplente porque passam a ter uma visão só sobre seu nincho político, nós estamos precisando hoje no Piauí de política de Estado e não de governo. O governo é uma imposição do governante e de seus pares políticos para colocar só o seu jeito de ser e nós temos que colocar é o jeito de estado, ou seja, nós temos que ter uma segurança pública efetiva com policiais, equipamentos, inteligência, com concurso, tem cidade do Piauí que não tem uma delegacia, tem locais onde a saúde não funciona. Agora esses dois lados representam tudo isso, porque a mola motriz público partidária, econômica, a mola motriz do ex-prefeito de Teresina esteve também nesse governo e teve a oportunidade de fazer a diferença também nesse governo e o outro foi tirado do bolso para representar o que está aí, é isso que a população quer? Eu não tenho grandes líderes nacionais me apoiando, a questão não é essa o que tem aqui é muita força de vontade de fazer diferente do que está aí”, afirma.

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