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Rafael Fonteles está adotando um novo modelo de gestão, diz Elmano

O ex-senador afirmou que o governador Rafael Fonteles está implementando um novo modelo de governabilidade e gerindo o Estado sem amarras com o Partido dos Trabalhadores.

O ex-senador Elmano Férrer (Progressistas) declarou em entrevista ao Viagora que o governador do Piauí, Rafael Fonteles (PT), está implementando um novo modelo de governabilidade e gerindo sem amarras com o Partido dos Trabalhadores.

Para Elmano o primeiro gesto que lhe chamou atenção foi a escolha dos principais secretários do governo que são técnicos e não indicações políticas.

Foto: Matheus Santos/ViagoraEx-Senador Elmano Férrer
Ex-Senador Elmano Férrer

“Avalio ele mais pelo que ele é, pela inteligência, habilidade e como tem feito até aqui. Ele teve total independência para escolher os cinco mais importantes secretários e fez isso considerando o sentimento dele e um projeto maior pelo estado. Ele chamou para as finanças, educação, saúde, segurança e administração pessoas técnica, mas da confiança dele”, explica.

De acordo com a avaliação do ex-senador, Rafael Fonteles está com autonomia para priorizar suas metas e deixando de lado as imposições do PT raiz.

“Rafael colocou a ex-governadora Regina na secretaria de Assistência Social, mas ignorou todo o PT tradicional, o histórico. Eu vi nesse gesto ele priorizou a questão técnica, mas também de um projeto que é dele, então Rafael fez uma ruptura com o núcleo tradicional do PT que o Lula por muitas vezes pensa que está vivenciando 20 anos, a política nacional mudou”, avalia.

Apesar desta ruptura no modelo de gestão, o político afirmou que Rafael deve procurar um bom relacionamento com as siglas que o apoiaram sem desconsiderar seu posicionamento.

“O Rafael Fonteles vai criar um modelo novo modelo de gestão, ele tem metas e o primeiro gesto que percebi foi na escolha desses cinco secretários onde ele ignorou o PT raiz. Rafael vai formular a política dele e monta as estratégias dele. Contudo, ele vai buscar uma boa convivência com os partidos que o apoiaram”, complementa.

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