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Novembro Azul alerta para prevenção do câncer de próstata no Brasil

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), até 2022, mais 65 mil novos casos por ano devem ser registrados no Brasil.

A Campanha Novembro Azul faz um alerta à saúde masculina do Brasil para a prevenção do cancêr de próstata. O movimento foi criado em 2011 pelo Instituto Lado a Lado pela Vida (LAL).

Profissionais da saúde destacam que, além do diagnóstico precoce do câncer de próstata, a campanha também alerta para a saúde integral do homem, desde o coração até os cuidados com os demais tipos doenças, além da incorporação de hábitos saudáveis físico e mental.  

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), até 2022, mais 65 mil novos casos por ano devem ser registrados no Brasil. O câncer de próstata é a segunda neoplasia mais comum entre os homens, atrás apenas do câncer de pele, e representa 29% dos diagnósticos da doença no país.

A enfermeira e coordenadora de Enfermagem da Faculdade UNINASSAU, campus Redenção em Teresina, Fabrícia Castelo Branco, explica que os dados são um constante termômetro do cuidado e por isso é essencial atenção contínua com o bem-estar.  

“Os dados estão nos mostrando a urgência do conhecimento sobre a doença, a prevenção e os tratamentos. E esses alertas vêm para reconfigurar a rotina do público masculino. Os cuidados com a alimentação, com os exercícios físicos, as consultas regulares com o médico e a informação como ferramenta de desmistificação dos exames e de quebra do preconceito são fatores que auxiliam o diagnóstico precoce dos pacientes”, explicou.

Ainda segundo a enfermeira, quando se refere ao alerta da doença nas fases iniciais da vida, é importante olhar também para crianças e adolescentes.

“Os homens correspondem a 49,2% dos brasileiros, ou seja, quase metade da população precisa ter ciência da importância dos exames de rotina e o diagnóstico precoce, indo ao urologista regularmente e realizando exames de prevenção a partir dos 45 anos. Assim, temos bastante gente para ser bem-informada, inclusive não podemos descartar a orientação desse assunto aos meninos, adolescentes e jovens adultos. Não devemos deixar que esse cuidado seja tratado como tabu ou preconceito. É um alerta para a vida, com informações corretas desde sempre’’, pontuou.

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