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Mais de 33 mil casos de arboviroses são registrados no Piauí em 2022

A pasta atribuiu este surto de arboviroses no Estado ao acúmulo de lixo ou ainda armazenamento inapropriado, a ação irregular favorece a proliferação de vetores ou patógenos.

Nesta sexta-feira (14), o Ministério da Saúde (MS) informou que o Piauí apresenta mais de 33 mil casos de dengue, chikungunya e zika atingidas até setembro deste ano, conforme dados do Boletim Epidemiológico da pasta.

De acordo com o MS, com relação aos casos de dengue foram notificados 24.626 diagnósticos, com uma incidência de 748,7 casos para cada 100 mil habitantes; 8.996 de chikungunya, com taxa de 273,5 a cada 100 mil habitantes; e 205 de zika, com incidência de 6,2 casos por 100 mil habitantes.

A pasta atribuiu este surto de arboviroses no Estado ao acúmulo de lixo ou ainda armazenamento inapropriado, a ação irregular favorece a proliferação de vetores ou patógenos.

Diante deste senário, o Ministério da Saúde está alertando as autoridades e a população piauienses sobre o acondicionamento adequado dos resíduos sólidos.

O coordenador do setor de engenharia, segurança e meio ambiente do Grupo Natus Ambiental, Rafael Marques, afirmou que é necessário descartar de forma correta o lixo para que doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti, possam ser evitadas.

“Para evitar a proliferação da dengue a população nunca deve descartar resíduos em terrenos baldios, pois os mesmos podem servir como local de foco do mosquito o Aedes Aegypti que é o vetor da dengue. O correto é apresentar os resíduos para coleta, seja ela pública ou privada, para sua destinação em aterro sanitário devidamente licenciado”, afirma.

Rafael Marques afirmou ainda que o descarte irregular pode gerar criadouros do mosquito, além de ser considerado crime ambiental.

“O correto é não descartar resíduos em terrenos baldios, já que durante esse período de chuvas, essas áreas de disposição irregular, podem virar criadouros do mosquito vetor da dengue. Sem falar que o descarte de resíduos nessas áreas é considerado crime ambiental. O correto é sempre acondicionar os resíduos em sacos fechados e armazená-los temporariamente em local coberto. Até que seja apresentado a coleta para sua destinação final ambientalmente adequada”, destaca.

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