SUS inclui nova apresentação de remédio para tratamento de asma
Segundo o Ministério da Saúde, a solução injetável possui uso mais fácil e mais tolerável nos pacientes.
Nessa sexta-feira (11), o Ministério da Saúde informa inclusão de nova apresentação do medicamento injetável, a solução omalizumabe, que será utilizada para tratamento de asma alérgica grave não controlada no Sistema Único de Saúde (SUS). A integração foi analisada pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologia (Conitec) que notou a necessidade de atualizar os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) para a doença.
Conforme o relatório do Ministério, a decisão foi tomada após previsão de que o medicamento omalizumabe em pó para solução injetável usado atualmente não estará mais disponível a partir de dezembro. Dessa forma, foi necessária a inclusão da apresentação injetável em seringa preenchida.
Segundo o documento, a solução injetável possui os mesmo benefícios e riscos da opção em pó, se adequando ao uso mais fácil e mais tolerável nos pacientes. O Ministério ressalta que a proposta da mudança não interfere de forma financeira visto que ambos possuem o mesmo preço na Lista de Medicamentos da Câmara de Regulação de Preços de Medicamentos (CMED) da Anvisa.
Em geral, a formulação injetável em seringa preenchida mostra-se equivalente à apresentação em pó em termos de benefícios e riscos, podendo ainda se mostrar de uso mais fácil e com maior tolerabilidade aos possíveis efeitos adversos. Vale lembrar que as duas formulações têm o mesmo preço, de acordo com a Lista de Preços de Medicamentos da Câmara de Regulação de Preços de Medicamentos (CMED) da Anvisa, atualizada em julho de 2022. Logo, não há expectativa de mudança nos aspectos econômicos e nos gastos para o SUS", informa o documento apresentado.
Asma
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), asma é uma doença inflamatória crônica que atinge as vias aéreas inferiores, como traqueia e brônquios. Essas regiões ficam mais sensíveis a diferentes estímulos, levando ao bloqueio do fluxo de ar de forma recorrente e, em geral, reversível.
De acordo com a OMS, cerca de 235 milhões de pessoas sofrem com a doença no mundo. São cinco as formas mais comuns da doença: alérgica, não alérgica, de início tardio, com limitação do fluxo de ar e com obesidade.
Com informações da Agência Brasil.
Ministério da Saúde
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