SUS precisa aprimorar atenção primária a crianças, aponta IBGE
Conforme a Pnad Contínua do Instituto Brasileiro de Geografia de Estatística (IBGE) , o Brasil recebeu nota de 5,7 em uma escala de 0 a 10 em relação a atenção primária à saúde..
Nessa quarta-feira (21), o Instituto Brasileiro de Geografia de Estatística (IBGE) apontou através da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua: Atenção Primária à Saúde 2022, que a atenção primária a crianças do SUS ainda necessita de aprimoramentos.
De acordo com a Pnad Contínua, o questionário que resultou nos dados foi aplicado no segundo trimestre de 2022, aos responsáveis por crianças menores de 13 anos que foram atendidas pelo menos por uma vez na unidade básica de saúde nos 12 meses anteriores à entrevista. O Brasil recebeu nota de 5,7 em uma escala de 0 a 10.
Conforme o Ministério da Saúde, a Atenção Primária à Saúde é vista como porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS) no território brasileiro. Nessa etapa, o cidadão que busca os serviços de saúde é cadastrado e acompanhado. Todos os municípios brasileiros são contemplados com a APS, principalmente por equipes de saúde da família, formadas por pelo menos um médico, um enfermeiro e um técnico de enfermagem.
A coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy, destacou a sociedade necessita que uma atenção primária na área da saúde. “Ter uma boa atenção primária à saúde traz benefícios gerais à sociedade e específicos ao sistema de saúde, seja na sua gestão, no seu custo, ou em outras frentes que envolvem o sistema de saúde", disse Adriana.
Perfil das Crianças
A Pnad Contínua registrou que, no Brasil, 28,4 milhões (75%) de crianças fizeram uma consulta médica nos últimos 12 meses anteriores à data da pesquisa. A proporção é inferior na Região Norte, que registrou 66,6%, e no Nordeste, que apresentou o percentual de 71,8%. Já na região Sudeste, o número chegou a 79,3%.
Destacando o perfil das crianças, os resultados da pesquisa apontaram a presença de um equilíbrio entre crianças do sexo masculino (51,1%) e feminino (48,9%). A maior porcentagem é de crianças com menores de até 6 anos, registrando 61,3%, seguidas pelos menores de 7 a 12 anos, com 48,9%.
Em relação à cor ou raça das crianças, os menores pretos ou pardos predominaram, com 59,7%, seguida da branca, com 39,4%. Entre os cuidadores que responderam à pesquisa, 42% não completaram o ensino fundamental e 40,1% o médio. 17,1% possuem nível superior completo.
Com informações da Agência Brasil
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