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Sesapi descarta dois casos suspeitos de varíola dos macacos no Piauí

Segundo a Sesapi, os casos notificados passaram por análise em laboratório e foi comprovada a positividade para síndrome mão-pé-boca e catapora.

Nesta segunda-feira (11), a Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi) informou que dois casos suspeitos de varíola dos macacos, transmitida pelo vírus Monkeypox, foram descartados após investigação no Estado.

Segundo a Sesapi, os casos notificados passaram por análise em laboratório e foi comprovada a positividade para síndrome mão-pé-boca e catapora.

A coordenadora de epidemiologia da Sesapi, Amélia Costa, destacou a importância de um diagnóstico diferencial para a confirmação ou descarte seguro do caso. Amélia Costa também informou que alguns dos sintomas da doença são: febre súbita, aparição de adenomegalias na região das virilhas; braços ou atrás das orelhas, bem como erupções cutâneas.

“Os sinais e sintomas podem remeter a outras patologias, sendo essencial a coleta de material para a análise laboratorial. Com a análise laboratorial do material colhido, as entidades de saúde podem ter a segurança apropriada para descartar ou confirmar os casos e tomar as medidas necessárias para a situação”, explica.

Além disso, a coordenadora Amélia Costa ainda alerta sobre a atenção para o diagnóstico precoce, que se configura como fundamental para que a doença não evolua de forma grave. Por isso, as pessoas com suspeita de varíola dos macacos devem se direcionar a uma unidade de saúde para realizar exames clínicos, coleta e análise de material a fim de comprovar o diagnóstico.

“Seguindo o fluxo adequado, o paciente deverá ser isolado e colhido o material para análise. Material das bolhas que o indivíduo possui pelo corpo; exames de sangue e coleta de um swab da orofaringe para que os diagnósticos adequados sejam feitos. O material coletado será encaminhado para o Lacen e para o laboratório de referência da Fiocruz no Rio de Janeiro”, informa.

De acordo com a integrante da Sesapi, ao constatar um caso suspeito da doença é necessário realizar um rastreio dos contatos que a mesma teve, com o objetivo de verificar se algum deles veio de áreas onde a enfermidade já é presente. Outra medida necessária é analisar o histórico de viagens, verificando se recentemente ela veio de algum outro país ou estado onde a doença já foi confirmada.

“É essencial essa identificação e que seja estabelecido um vínculo dos casos, para que as autoridades em saúde possam identificar corretamente por onde a doença está circulando. Aos profissionais de saúde é necessário destacar a importância de toda essa investigação, para a identificação e manejo correto dos casos, caso eles sejam positivos”, conclui Amélia Costa.

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